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Fernando Pessoa (1888-1935)
terça-feira 23 de julho de 2024
(...) na obra de Fernando Pessoa Fernando Pessoa Pessoa, Fernando (1888-1935) o amor surge como a grande impossibilidade, a morte como a grande obsessão, a iniciação como a grande esperança e o refúgio de uma vida para a qual, sem um objetivo «outro», lhe faltaria o sentido.
Correndo o risco de escandalizar, direi mesmo que mais do que poeta Fernando Pessoa Fernando Pessoa Pessoa, Fernando (1888-1935) foi um filósofo hermético, consciente e assumido. A prática da poesia, no seu caso como no dos trovadores influenciados pelo maniqueísmo, foi uma prática mística e não apenas literária, ao contrário do que se tem julgado. Só a leitura da documentação em que ele se debruça sobre as doutrinas iniciáticas nos permite ajuizar do peso que para ele têm.
Muito em resumo, para Fernando Pessoa Fernando Pessoa Pessoa, Fernando (1888-1935) a vida não existe, o que existe é a via e a transformação.
Y. K. CENTENO Centeno Centeno, Yvette Lisboa, 13 de Junho de 1982

