L’attitude de Daumal vis-à-vis de la tradition hindoue est à la fois remarquable par sa perspicacité et par sa pénétration dans les arcanes d’une très ancienne culture fort éloignée de la mentalité occidentale moderne. [Jacques Masui]
Le texte. - Le Nâtya-Çâstra de Bharata est le plus ancien traité d’art dramatique hindou. Nâtya signifie d’abord danse et représentation mimée, mais le théâtre hindou, dès l’origine, est l’art total. Il est danse, mimique, musique, chant, poésie, (…)
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teatro / tragédia / comédia
Matérias
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René Daumal - L’Origine du Théâtre de Bharata
26 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de Castro -
Nancy (Scène) – mise en scène (encenação)
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroCaro Philippe Lacoue-Labarthe,
Como nos foi pedido para contribuir a um trabalho sobre "a cena", gostaria de aproveitar a oportunidade para retomar um debate que iniciamos várias vezes, já há muito tempo. Na época, resumi o tema na palavra grega opsis, que em Aristóteles designa, grosso modo, o que chamamos de "encenação". ("Grosso modo" já é um problema de tradução e, consequentemente, de sentido e de implicações. Também se traduz por "espetáculo". Podemos voltar a isso.)
A opsis é uma (…) -
Beckett (EG) – existência
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroFábio de Souza Andrade
LUCKY [exposição monótona] Dada a existência tal como se depreende dos recentes trabalhos públicos de Poinçon e Wattmann de um Deus pessoal quaquaquaqua de barba branca quaqua fora do tempo e do espaço que do alto de sua divina apatia sua divina athambia sua divina afasia nos ama a todos com algumas poucas exceções não se sabe por quê mas o tempo dirá e sofre a exemplo da divina Miranda com aqueles que estão não se sabe por quê mas o tempo dirá atormentados atirados (…) -
Gurdjieff (RBN): Ato Teatral
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroGurdjieff: Relatos de Belzebu a seu neto (p. 482 seg.)
Assim, pois, em Babilônia, os membros eruditos do clube dos Adeptos do Legominismo pertencentes a esse grupo, registravam da seguinte maneira os devidos conhecimentos em movimentos e ações dos participantes do mistério:
Se, por exemplo, um participante do mistério, tendo suscitado num ou noutro de seus cérebros, segundo associações de conformidade com as leis, tal impressão nova correspondente a seu papel, devia reagir com tal (…) -
Comédia (Gelven, 2000)
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroA essência da comédia não é meramente a tolice agraciada, pois essa maravilhosa combinação também ocorre além das artes. Portanto, somos obrigados a refinar a sugestão: a comédia é a síntese realizada da graça e da tolice, na qual a própria performance, como aquilo que liga a tolice à graça, é uma instância da verdade. Parte do valor da arte cômica é, de acordo com essa sugestão, o alegre aprendizado da verdade inacessível de qualquer forma fora do fenômeno dramático. Uma vez que a (…)
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Lacou-Labarthe (Scène) – mise en scène (encenação)
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroMeu caro Jean-Luc Nancy,
Retomemos então a discussão, é uma boa ideia. Mas isso não nos rejuvenesce muito: é uma discussão que tivemos há cerca de vinte anos, entre 1970 e 1972, parece-me. E, na minha lembrança pelo menos, não dizia respeito especificamente ao teatro, mas à ópera, da qual éramos grandes "consumidores" na época (não parávamos de ouvi-la): decepcionado com todas as "encenações" que havia visto – incluindo as de Wieland Wagner em Bayreuth, em 1969 (Tristão, a Tetralogia, (…) -
Nancy (Scène) – retorno à questão da subjetividade
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroComo se pode imaginar, não vou defender um desses enfadonhos “retornos ao/ do sujeito” que alguns se esforçavam por promover há algum tempo. Ao contrário, estou plenamente convencido de que estamos no fim da subjetividade entendida como a presença-a-si que sustenta as representações e que as refere a si mesma como suas – sendo ela própria, precisamente, irrepresentável. Mas eu diria antes que o irrepresentável talvez seja ele mesmo apenas um efeito programado pelo sistema da subjetividade. E (…)
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Nancy (Scène) – questão do corpo na encenação
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroE como tu mesmo indicas, sem que eu te tenha solicitado nesse sentido (se bem me lembro da minha primeira carta), trata-se de uma questão de "corpo". Não insistirei muito nessa palavra, em relação à qual conheço tuas reticências ou resistências.
(Sem dúvida há aí, entre o calvinismo que evocas e o catolicismo que eu poderia evocar, assim como provavelmente entre um helenismo e outro – digamos, por dispositivo sinalético, "Platão"/"Aristóteles" – ou entre um judaísmo e outro – (…) -
Nancy (Scène) – princípio de sobriedade
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroIsso me leva a uma última palavra, sobre o princípio de sobriedade que invocas. Gostaria de tentar dar-lhe um conteúdo mais definido. Por ora, proporia o seguinte: a sobriedade não se oporia primeiro, de modo simplesmente exterior e formal (pois, precisamente, onde começa a "forma"?), à sobrecarga ou à embriaguez. Significaria antes que não se trata de crer num álcool das palavras e das formas, cujos vapores dariam acesso a alguma revelação. A arte sóbria se oporia à arte mistagógica – no (…)