O Perceval ou Li Contes du Graal de Chrétien de Troyes abre com uma dedicatória ao Conde de Flandres, Filipe de Alsácia, louva-o pelas suas virtudes morais, os seus dons cristãos e sobretudo a sua generosidade:
“Le conte aime justice et loyauté et sainte Eglise. Il déteste toute vilenie”.
E acrescenta:
“Sachez donc en vérité que les dons du Comte Philippe sont bien de charité”.
Chrétien de Troyes aduz a informação de que por sua inspiração e estímulo do Conde Filipe de Flandres (…)
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Graal
Matérias
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26 de junho, por Murilo Cardoso de Castro -
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26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroO autor examina o simbolismo na Segunda Continuação de O CONTO DO GRAAL, atribuído a Wauchier (ou Gautier) de Denain, doravante designado como «pseudo-Wauchier» em razão das dúvidas que suscita sua identidade real. Muito de sua tese de doutorado, Le Corps de Lumière dans la littérature arthurienne é aqui aportado, buscando aproximações não somente com o hermetismo, mas também com a tradição celta e a tradição germânica anteriores ao Cristianismo. O autor escolheu deixar os signos da obra (…)
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26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroA lenda de Parsifal contém um dos episódios mais significativos: o Rei Pescador (li reis peschëors) está doente e ninguém pode curá-lo. É uma doença muito estranha: desânimo, envelhecimento, fraqueza extrema. Numerosas hipóteses foram tecidas a esse respeito. Segundo certos textos medievais, sobre o Graal prevalecia ou tinha, de qualquer forma, uma relação direta com o sagrado cálice levado à Europa — diz a lenda — por José de Arimateia. Este não é o lugar adequado para estudar o sentido (…)