Espíritos infernais, entre os quais os sete principais são nomeados.
O diabo, chamado Belial, disse ao doutor Fausto: Do norte vi teu pensamento, e é tal que gostarias de ver alguns dos espíritos infernais que são príncipes; por isso quis aparecer a ti com meus principais conselheiros e servos para que tenhas teu desejo cumprido. O doutor Fausto respondeu: Ora, onde estão? Então Belial os fez vir. Belial aparecera ao doutor Fausto na forma de um elefante malhado com o dorso negro; apenas (…)
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lenda
Matérias
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FAUST
8 de julho, por Murilo Cardoso de Castro -
Fausto – espíritos infernais
8 de julho, por Murilo Cardoso de Castro -
Fausto – lamentações e inferno
8 de julho, por Murilo Cardoso de CastroAs lamentações e gemidos do doutor Fausto.
Ao doutor Fausto as horas escorriam como um relógio, sempre com medo de quebrar; pois estava todo aflito, gemendo, chorando e sonhando consigo mesmo, batendo os pés e as mãos como um desesperado. Era inimigo de si mesmo e de todos os homens, de modo que se escondeu e não quis ver ninguém, nem mesmo Mefistófeles, nem o suportou perto de si. Por isso, quis inserir aqui uma de suas lamentações que foram registradas por escrito.
Ah! Fausto, és bem (…) -
Fausto – Helena
8 de julho, por Murilo Cardoso de CastroNo domingo, Helena encantada.
No domingo, alguns estudantes vieram, sem serem convidados, à casa do doutor Fausto para jantar com ele, e trouxeram consigo carnes e vinho, pois eram pessoas de gastos extravagantes. Assim, quando o vinho começou a subir, começou-se a falar à mesa sobre a beleza das mulheres, e um deles começou a dizer aos outros que não desejava ver mulheres bonitas, a não ser a bela Helena da Grécia, porque sua beleza havia sido a causa da ruína total da cidade de Tróia, (…) -
Fausto – Apresentação
8 de julho, por Murilo Cardoso de CastroFAUSTO (JOÃO). – Como inventor da imprensa e por ter publicado e difundido na Europa as primeiras edições da Bíblia, Jean Faust merece ser mencionado no Dicionário de Literatura Religiosa. Seu nome pertence, aliás, à poesia lendária e foi popularizado pelo drama alegórico de Goethe. Na época em que vivemos, ainda é permitido duvidar se a invenção da imprensa foi um benefício ou um flagelo para a humanidade: o fato é que, por meio dessa arte, a árvore do conhecimento do bem e do mal sacudiu (…)
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Mário Martins – O tempo em lendas de viagens
4 de julho, por Murilo Cardoso de CastroSobre o mar sem fim, navegou o abade irlandês S. Brandão, com a sua marinhagem de religiosos. E falamos também dele por em Portugal existirem apógrafos medievais das suas aventuras . Dizia-se mesmo, segundo nota Zurara, que S. Brandão passara pelo Cabo do Bojador.
Que estranhas foram as suas viagens de ilha em ilha! Viram a Cidade Desabitada, desembarcaram na Ilha das Ovelhas Gigantes, subiram para cima dum grande peixe, pensando que era uma ínsua, escutaram a música de aves misteriosas do (…) -
Fausto – zombarias de Mefistófeles e danação
8 de julho, por Murilo Cardoso de CastroZombarias de Mefistófeles e lamentos do doutor Fausto.
Enquanto o doutor Fausto se atormentava de tal modo que não podia mais falar, seu espírito Mefistófeles veio a ele e disse: Visto que conheces as Sagradas Escrituras, e elas te ensinam a amar e adorar apenas um Deus, servi-lo somente, e não a outro, nem à esquerda, nem à direita, e que era teu dever ser submisso e obediente a Ele; mas como não fizeste isso, ao contrário, o abandonaste e renegaste, perdeste Sua graça e misericórdia; e (…) -
Fausto – pacto com o diabo
8 de julho, por Murilo Cardoso de CastroO doutor Fausto conjura o diabo pela primeira vez.
Fausto foi a uma floresta espessa e obscura, como se pode imaginar, que está situada perto de Wittenberg e se chama floresta de Mangealle, que outrora era muito conhecida por ele. Nessa floresta, ao anoitecer, num cruzamento de quatro caminhos, traçou com um bastão um círculo redondo e outros dois que se entrelaçavam no grande círculo. Conjurou assim o diabo na noite, entre nove e dez horas; e então, manifestamente, o diabo se soltou no (…) -
Ernst Jünger (Rebelle:XX) - La doctrine des forêts est antique...
25 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroJÜNGER, Ernst. Traité du rebelle ou le recours aux forêts. Tr. Henri Plard. Paris: Christian Bourgois, 1981
La doctrine des forêts est antique comme l’histoire des hommes, et même plus vieille qu’elle. Elle se trouve déjà dans les témoignages vénérables que nous ne savons encore lire qu’en partie, dans les caractères gravés sur la pierre. Elle donne leur grand thème aux contes, aux légendes, aux textes sacrés et aux mystères. Si nous rattachons le conte à l’âge de la pierre, le mythe à (…) -
Patocka – venda da alma imortal? (Fausto)
3 de julho, por Murilo Cardoso de CastroOs mitos não morrem, como acreditavam os racionalistas e seus seguidores. Seria mais correto dizer que simplesmente se transformam, pois há algo mais além do conteúdo contingente do mundo e do conhecimento que possuímos sobre ele. Há o coração do mundo, elevado acima da contingência e da não-contingência no sentido comum desses termos. O coração do mundo não é apenas algo que pode ser objeto de um saber filosófico, mas algo com o qual nos relacionamos com todo o nosso ser, algo que narramos (…)
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