Comme inventeur de l’imprimerie et comme ayant publié et répandu en Europe les premières éditions de la Bible, Jean Faust mérite d’être mentionné dans le Dictionnaire de littérature religieuse. Son nom appartient d’ailleurs à la poésie des légendaires, et a été popularisé parle drame allégorique de Goethe.
Excertos de obras literárias, cênicas e gráficas, além de crítica literária, com foco no imaginal mitográfico, lendário e fantástico.
Matérias mais recentes
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FAUST
8 de julho, por Murilo Cardoso de Castro -
Jean Richer – Fontes desconhecidas de Gérard de Nerval (4)
7 de julho, por Murilo Cardoso de CastroPour préciser la nature et l’étendue des emprunts que Gérard de Nerval a faits à l’abbé Terrasson, nous placerons en lecture parallèle des extraits correspondants du Voyage en Orient (texte de l’édition H. Clouard, le Divan, 1927) et de Sethos (Edition en deux volumes, 1767, livre III).
"Voici quelques passages relatifs aux épreuves élémentaires : Sethos (livre III)Voyage en Orient Ch. : « La plate-forme » P. 141 : Ils rencontraient enfin dans le mur, à droite, ou du’côté du Midi, une (…) -
Jean Richer – Fontes desconhecidas de Gérard de Nerval (3)
7 de julho, por Murilo Cardoso de CastroSimbólica e Cabala. Maçonaria e Aritmosofia
As fontes de informação de Nerval sobre as doutrinas esotéricas são tratados de ocultismo e romances fantásticos mais do que obras de erudição pura.
Uma biblioteca de ocultismo está na origem de muitos capítulos de Viagem ao Oriente e Os Iluminados, de quase toda Aurélia e mesmo dos sonetos Les Chimères.
Nerval buscou sua inspiração principalmente nas obras de Kircher e Court de Gébelin sobre Simbólica e Cabala, e no livro do abade Terrasson (…) -
Jean Richer – Fontes desconhecidas de Gérard de Nerval (2)
7 de julho, por Murilo Cardoso de CastroB. - As origens dos povos
Nerval se entusiasma pelo estudo do brasão e pelas origens míticas das raças e línguas, enriquecendo e adornando a história por meio da lenda. Permaneceu nas teorias do abade Erithème sobre a origem troiana dos franceses, enquanto um Fréret, por exemplo, declarava em sua dissertação De l’origine des Français et de leur établissement dans la Gaule :
Não se duvida mais hoje que os franceses sejam originários da Germânia, e a opinião que os faz descendentes dos (…) -
Jean-Louis Chrétien – Henry James
7 de julho, por Murilo Cardoso de CastroRomancista por excelência da consciência, Henry James deveria, para as gerações seguintes, aparecer a muitos, não sem que isso suscitasse em alguns sentimentos mistos, como a própria consciência do romance moderno. Ele é o único dos grandes romancistas do século XIX e do nascente século XX a ter deixado uma obra crítica tão abundante e variada: o conjunto de seus ensaios nessa área soma mais de 2.700 páginas densas. Encontram-se ali estudos ou resenhas não apenas sobre romancistas, pequenos (…)
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Jean-Louis Chrétien – Balzac, abstração e especialidade
7 de julho, por Murilo Cardoso de CastroNão se trata aqui de expor todas as teses de Louis Lambert, mas apenas de destacar o que é esclarecedor para o presente propósito. Louis Lambert distingue três "esferas", cada vez mais elevadas, no "mundo das Ideias", o único real para ele, três esferas que correspondem a tantas maneiras humanas de viver e pensar, e portanto a tantas categorias de homens, mesmo que existam entre cada esfera e a seguinte formas mistas, onde se participa das duas, em graus diversos e com resultados diversos, (…)
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Jean-Louis Chrétien – Balzac, capacidade de ler nos corações
7 de julho, por Murilo Cardoso de CastroNão só, para ele, a cardiognose, a escrutinação do segredo dos corações, é possível, e ele põe em cena situações e personagens onde ela se exerce, seja para o bem ou para o mal, mas ainda faz disso objeto de uma meditação, esforça-se por extrair, em um de seus Estudos filosóficos, as leis e as condições de possibilidade, e chega mesmo a formar um conceito e uma designação próprios. Ilustremos isso brevemente, sem pretensão de exaustividade, tamanha a forma como essa questão percorre a obra (…)
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Jean-Louis Chrétien – "monólogo interior" na trilogia de Beckett
7 de julho, por Murilo Cardoso de CastroO modelo seguinte é para nós da mais alta importância, pois enuncia a possibilidade do monólogo interior como emanando de um eu consistente. Apresenta-se como um programa metódico, fundado em "resoluções" e "decisões". Perdoe-se a longa citação, necessária:
"Supor doravante, nomeadamente, que o que é dito e o que é ouvido tenham a mesma proveniência, evitando duvidar da possibilidade de supor o que quer que seja. Situar essa proveniência em mim, sem especificar onde, sem retoques, tudo (…) -
Jean-Louis Chrétien – "consciência" na trilogia de Beckett
7 de julho, por Murilo Cardoso de CastroO quarto ponto a ser abordado é o da consciência e seu status. Em sua busca incessante, O Inominável apresenta diversos modelos da consciência ou da subjetividade, sem se fixar em nenhum. O "sujeito" não aparece como suporte, como fundamento subjacente (hupokeimenon), mas como aquilo que detém um processo:
"(...) preciso dizer, quando falo, Quem fala, e procurar, e quando procuro, Quem procura, e procurar, e assim por diante e o mesmo para todas as outras coisas que me acontecem e para as (…) -
Jean Richer – Fontes desconhecidas de Gérard de Nerval (1)
7 de julho, por Murilo Cardoso de CastroA. - A Crise de 1841. Uma carta inédita. As origens familiares
« É a alucinação que domina nesse caráter, sua loucura só existe relativamente aos outros; ele tem em si mesmo, e deduz logicamente em seu pensamento, a razão de tudo o que faz. » Gérard de Nerval, Les acteurs ingleses em Paris. Hamlet. (L’Artiste, dezembro de 1844.)
A primeira crise nervosa de Gérard eclodiu em fevereiro de 1841. Primeiro hospitalizado na clínica da rua Picpus, após uma recaída, entrou em 21 de março na (…)
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