UKIM
Quem não aprende a ver na terra, não aprende lá de certo.
A chave do poder sobre a natureza inferior está enferrujada desde o dilúvio. Ela se chama: estar desperto.
Estar desperto é tudo.
De nada o homem está tão firmemente persuadido quanto de estar desperto. Em verdade, porém, ele está aprisionado numa rede de sono e de sonho que ele mesmo teceu. Quanto mais densa é essa rede, mais poderosamente o sono governa. Aqueles que nela estão presos passam pela vida como um rebanho a (…)
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Obras e crítica literárias
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Grupo UR – O caminho do despertar segundo Gustavo Meyrink (2)
24 de maio, por Murilo Cardoso de Castro -
Meyrink – O Dominicano Branco
23 de maio, por Murilo Cardoso de CastroPrefácio de Gérard Heym (MeyrinkDB)
A técnica de Meyrink em seus romances invariavelmente consistia em primeiro encontrar uma base histórica para sua narrativa. No caso atual, a história de O Dominicano Branco é construída em torno de artigos publicados por um sinólogo austríaco hoje esquecido, o professor Pfitzmaier, um erudito muito versado no estudo do Tao. Pode não ser desinteressante mencionar, de passagem, que o bom professor — pelo que nos foi dito pessoalmente — foi delicadamente (…) -
La Puerta – Cervantes, Las bodas cabalísticas del rey
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH
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La Puerta – Cervantes, Sobre el prólogo del Quijote
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH
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La Puerta – Cervantes, Sobre el nombre y el prólogo del Quijote
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH
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La Puerta – Cervantes, Dichos y refranes de don Quijote y Sancho
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH
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La Puerta – Cervantes, leitura superficial e leitura profunda
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH
Cervantes, no Dom Quixote, propõe que as obras dramáticas passem por um exame rigoroso antes de serem representadas, pois assim:
«Se conseguiria felicissimamente o que nelas se pretende: tanto o entretenimento do povo, como a opinião dos engenhos da Espanha» (I-48).
Não seria difícil aumentar as citações, mas que valham as propostas e tentemos dar outro passo, procurando entender a que se referem nossos clássicos quando falam de dois níveis de leitura. Sem sair do Dom (…) -
Obra Esotérica de Balzac (Abellio)
3 de maio, por Murilo Cardoso de CastroAbellio, 1981
Não nos deteremos especialmente aqui para justificar a aproximação, em um mesmo volume, de três textos de Balzac: Louis Lambert, Jesus-Christ en Flandre e Les Proscrits, compostos em épocas diferentes e que pertencem sobretudo a gêneros literários diversos: romance autobiográfico, conto fantástico, narrativa histórica. Mas, independentemente das questões cronológicas que, em uma obra tão homogênea quanto a de Balzac, têm pouca importância, permanece o fato de que esses três (…) -
A Busca do Absoluto de Balzac (Abellio)
3 de maio, por Murilo Cardoso de CastroAbellio, 1981
Conhecemos a célebre frase de Baudelaire: "Muitas vezes me surpreendi que a grande glória de Balzac fosse passar por um observador; sempre me pareceu que seu principal mérito era ser um visionário, e um visionário apaixonado." Eis, sem dúvida, a principal mola da leitura de Balzac: a acumulação de descrições, de detalhes precisos e bem observados e até mesmo de partes didáticas se tornaria fastidiosa se não fosse sustentada e arrebatada por uma transfiguração geral, uma visão (…) -
Dante – A Divina Comédia, hesitação no limiar da jornada (Helen Luke)
27 de abril, por Murilo Cardoso de CastroLuke, 1989
Dante, no entanto, ainda está no limiar do caminho. Ele não o atravessou. O que se segue aqui é tão familiar a todos nós que traz uma sensação repentina de calor e proximidade em relação a Dante. Estamos, de fato, prestes a ler sobre os feitos de um grande gênio, mas ele não está distante de nossas lutas fracassadas. Aqui está um homem, semelhante a nós mesmos, uma pessoa — e é claro que isso faz do poema uma história humana viva, que nutre a vida simbólica de cada leitor. Pois (…)