Finalmente, llegamos a la obra expresión suprema de la filosofía mágica de las últimas obras: La tempestad, de todos conocida.
Primero, vayamos a la historia textual de La tempestad. Como todas las últimas obras, excepto Pericles y Enrique VIII, parece haber surgido por primera vez hacia 1610-1611; o al menos, en 1611 se representó en la corte una obra llamada La tempestad. A diferencia de Cimbelino y Cuento de invierno, Simon Forman no parece haberla visto por aquella época, de modo que (…)
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Shakespeare
William Shakespeare (?-1616)
Matérias
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Yates (Shakespeare) – A Tempestade
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Yates (Shakespeare) – Magia de "A Tempestade"
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroAhora tenemos que pensar en la magia de La tempestad. ¿Qué clase de magia es? Este es un problema muy explorado en años recientes y no propongo ningún descubrimiento nuevo o sorprendente al señalar que Próspero, como mago, parece seguir las líneas indicadas en el conocido manual de magia renacentista: De oculta philosophia, de Enrique Cornelio Agripa. En su Introducción a La tempestad de la edición Arden publicada por primera vez en 1954, Frank Kermode abrió la brecha al señalar que Agripa (…)
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Clément Rosset – Percepção ilusória
1º de agosto, por Murilo Cardoso de CastroNa Cena XI de Hamlet, Hamlet conversa com sua rainha mãe depois de assassinar Polônio. O espectro do pai de Hamlet entra, a única pessoa que pode vê-lo e ouvi-lo, e fala com ele, para surpresa de sua mãe, que não vê nada do espectro e fica preocupada com essas palavras dirigidas a uma pessoa invisível:
A RAINHA
Por que você olha para o vazio e troca palavras com o ar impalpável? (...) Para quem você diz isso?
HAMLET
Não está vendo nada lá?
A RAINHA
Nada mesmo, e ainda assim vejo (…) -
Shakespeare (Romeu e Julieta) – mais dou, mais tenho
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroMinha generosidade é tão ilimitada quanto o mar,
Meu amor é tão profundo; quanto mais eu dou a você,
mais eu tenho, pois ambos são infinitos.
Shakespeare (Romeu e Julieta, II. 133) -
Shakespeare (A Tempestade:IV,1): Somos feitos da matéria dos sonhos
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroPRÓSPERO — Pareceis, caro filho, um tanto inquieto, como quem sente medo. Criai ânimo, senhor; nossos festejos terminaram. Como vos preveni, eram espíritos todos esses atores; dissiparam-se no ar, sim, no ar impalpável. E tal como o grosseiro substrato desta vista, as torres que se elevam para as nuvens, os palácios altivos, as igrejas majestosas, o próprio globo imenso, com tudo o que contém, hão de sumir-se, como se deu com essa visão tênue, sem deixarem vestígio. Somos feitos da matéria (…)
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Shakespeare: Tempestade
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroConformando-se à ata de 1606, Shakespeare, situando totalmente a ação da Tempestade na Itália da Renascença, povoa o céu de divindades antigas, como fizeram todos seus contemporâneos. Assim como eles, põe em cena uma «Providência» e um «Destino» (destiny, Fortune), uma fatalidade singularmente distanciada dos conceitos cristãos. Mas, presta a esses conceitos uma ação especial. Por um lado, com efeito, esta fatalidade se inscreve na astrologia, a conjunção dos astros que influencia a sorte do (…)
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Dostoiévski, sua concepção de homem e a de Dante e Shakespeare (Berdiaeff)
30 de março, por Murilo Cardoso de CastroBerdiaeff, L’esprit de Dostoïevski. (1945) [1974]
É muito instrutivo comparar a concepção do homem em Dante, Shakespeare e Dostoiévski.
Para Dante, assim como para São Tomás de Aquino, o homem é uma parte orgânica da ordem objetiva do mundo, do cosmos divino. Ele é um dos degraus da hierarquia universal. Acima dele está o céu; abaixo, o inferno. Deus e o diabo são realidades que pertencem à ordem universal, impostas ao homem de fora. E os círculos do inferno, com seus tormentos (…) -
Paul Arnold – Trabalhos de Amor Perdidos
4 de julho, por Murilo Cardoso de CastroMuito se especulou sobre a atitude hostil que os poetas oriundos da universidade teriam mostrado em relação a William Shakespeare, o “autodidata” . Isso faz necessariamente parte da atmosfera romântica em que se insiste em manter o retrato de Shakespeare. É difícil contestar que tal ou qual alusão maldosa — como o “shake-scene” de Robert Greene — tenha visado o poeta de Sonho de uma Noite de Verão. Mas devia ser naquela época como nos dias de hoje; a benevolência nunca reinou entre os (…)
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Paul Arnold – Sonho de uma noite de verão
4 de julho, por Murilo Cardoso de CastroNão se conhece a data exata em que foi escrito e criado o Sonho de uma Noite de Verão. Não é impossível sustentar que a obra, recém-composta, foi representada pela primeira vez em 26 de janeiro de 1595 perante a corte então em Greenwich, por ocasião do casamento de William Stanley, VI conde de Derby, com Elisabeth de Vere, filha do conde de Oxford. Lembrou-se, para sustentar isso, que a trupe da qual Shakespeare fazia parte atuou perante a rainha, no palácio real de Greenwich, nos dias 26 e (…)
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William Shakespeare
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroSIMBOLISMO — LITERATURA — William Shakespeare (1554-1616)
Excertos do livro de Martin Lings, THE SECRET OF SHAKESPEARE. Trad. Mateus Soares de Azevedo
Shakespeare nasceu menos de três meses após a morte de Michelangelo, e se diz frequentemente de ambos que são dois dos "grandes gênios do Renascimento". Entretanto, como situar Shakespeare à luz de uma abordagem intelectual que aumenta ainda mais, se isto é possível, o nosso respeito por Dante, mas que diminui bastante nossa estima por (…)
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