Foi visto que a pesquisa dispõe de um sistema tipológico, devido a Antti Aarne e Stith Thompson, que facilita o trabalho dos cientistas e dos editores. Stith Thompson catalogou cerca de quarenta mil motivos, acompanhados cada um de numerosas referências. O primeiro grupo de motivos concerne os contos de animais, o segundo os contos (Märchen) propriamente ditos, o terceiro as histórias facetas. O segundo, que interessa aqui, é dividido em subgrupos:
— a) Um herói deve lutar contra um (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > estrutura
estrutura
Matérias
-
Faivre (Grimm) – contos, estruturalismo de Propp
8 de julho, por Murilo Cardoso de Castro -
Abellio (SA:24-25) - la mise en place d’une structure absolue de la perception
19 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroABELLIO, Raymond. La structure absolue. Paris: Gallimard, 1965
Comment mettre la perception en « structure », mais non pas seulement en structure bipolaire sujet-objet?
Pour essayer alors de comprendre comment s’impose la présence positive de l’intuition (ou, ce qui revient au même, de la perception) et déterminer quels rapports dynamiques s’établissent par elle entre « sujet » et « objet », je cherchai à mettre cette perception en « structure », mais non pas seulement en structure (…) -
Faivre (Grimm) – exemplos de estruturalismo de Propp
8 de julho, por Murilo Cardoso de CastroOs KHM não são tão "puros" quanto os contos coletados por Afanasiev, mas sabemos que, embora se possa concordar com Propp nesse ponto, seria errado suspeitar que os irmãos Grimm tenham feito principalmente uma obra de "poesia de arte". Trata-se muito mais de "poesia da natureza" — não de Kunstmärchen. A própria diferença observada por Propp entre os contos de Afanasiev e os KHM leva a tentar aplicar a estes o esquema das funções proposto pelo autor da Morfologia do conto. Este, como se viu, (…)
-
Faivre (Grimm) – crítica do formalismo interpretativo
8 de julho, por Murilo Cardoso de CastroAo contrário da psicanálise, o estruturalismo não se interessa pelos conteúdos da consciência, mas pelos processos do pensamento: “Compreender um mito é, portanto, conceber o processo de simbolização que lhe é próprio”. Mas as coisas não são tão simples, pois nem sempre se pode falar desse processo sem levar em conta seu suporte ou o que ele suporta. Nem sempre se pode evocar o papel das funções sem, por vezes, levar em conta as ações. Roland Barthes distinguiu pertinentemente o nível das (…)