Heinrich Zimmer
Contar histórias tem sido, ao longo das eras, um assunto sério e também um ameno entretenimento. Ano após ano, histórias são inventadas, escritas, devoradas e esquecidas. Que acontece com elas? As poucas que sobrevivem e que, como sementes dispersas, o vento esparge durante gerações, engendram novos contos e proporcionam alimento espiritual a inúmeros povos. Foi assim que recebemos a maior parte de nossa própria herança literária; chegou-nos de épocas remotas, de distantes (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > conto fantástico
conto fantástico
Matérias
-
Heinrich Zimmer – Estórias
26 de junho, por Murilo Cardoso de Castro -
Dermenghem (Hermès) - LE MYTHE DE PSYCHE DANS LE FOLKLORE (3)
17 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroLes Cahiers d’Hermès II. Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947.
II. - Un coup d’œil sur les variantes et les cycles voisins dans les folklores des autres pays nous précisera l’extension du thème et nous apportera quelques éléments de plus pour la compréhension du sens. Les groupes vont de « la Belle et la Bête » à « l’Oiseau Bleu » en passant par la « Peau d’animal », la « Jeune Fille et la Sorcière », « Riquet à la Houppe », le « Chevalier au Cygne », « Barbe Bleue » même. (…) -
Malba Tahan – Mil e Uma Noites
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroÉ problema altamente controvertido a origem das Mil e uma noites.
Massudi, que viveu no século XI e foi um dos escritores mais viajados do seu tempo, afirmou que As mil e uma noites foram tiradas do livro persa Hezar Afsaneh [Mil histórias]. Esta última obra, segundo se afere de uma referência que a ela faz Firduzzi, no prefácio de Schanameh [Livro dos reis], é atribuída a um poeta persa, Rasti, que teria vivido na segunda metade do século X. E, assim, o erudito Massudi parece estar com a (…) -
Dermenghem (Hermès) - LE MYTHE DE PSYCHE DANS LE FOLKLORE (4)
17 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroLes Cahiers d’Hermès II. Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947.
III. - Nous en venons maintenant aux contes de la forme inversée, dans lesquels l’être mystérieux épousé est féminin. Ils ont la même atmosphère d’initiation et de mystique, mais ils semblent pour ainsi dire insister sur le côté actif, le côté conquête, comme s’ils représentaient l’aspect effort humain plutôt que l’aspect passif et théocentriste. Tout d’abord, nous trouvons le groupe très nombreux et très largement (…) -
Dermenghem (Hermès) - LE MYTHE DE PSYCHE DANS LE FOLKLORE (2)
17 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroLes Cahiers d’Hermès II. Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947.
I. - Les variantes arabes et berbères sont nombreuses en Afrique du Nord, où elles peuvent se répartir entre trois principaux groupes (auxquels il conviendrait d’ajouter celui du thème renversé, à forme masculine, que nous étudierons plus loin), que nous appellerons : Caftan d’Amour, Et-Taj Ahmed ben Amar, Le Collier volé.
Dans Caftan d’Amour tacheté de Passion (Contes Fasis, recueillis par M. El Fasi et E. (…) -
Friedrich von der Leyen (Romantisme) - Le Märchen
18 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroLe Romantisme allemand. Org. Albert Béguin. Cahiers du Sud, 1949
C’est Johann Gottfried Herder qui a découvert le conte populaire. Il dit quelque part : « Les légendes, les contes, la mythologie sont en quelque sorte les vestiges de la croyance populaire, de son intuition sensible, de ses énergies et de ses instincts, d’un état d’âme où l’on rêve parce qu’on ne sait pas, où l’on croit parce qu’on ne voit pas, et où l’on agit avec toutes les forces d’une âme encore intacte et qui n’a subi (…) -
Dermenghem (Hermès) - LE MYTHE DE PSYCHE DANS LE FOLKLORE (5)
17 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroLes Cahiers d’Hermès II. Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947.
IV. - L’excursus que nous venons de faire a montré la quasi-universalité du thème dans les mondes sémite et indo-européen et une information plus complète permettrait sans doute de le rencontrer dans un domaine encore plus étendu. Il n’a pas été non plus, pensons-nous, sans faire soupçonner, dans ces histoires censées pour enfants, tout un arrière-plan. Le conte est le pendant folklorique du mythe et tous deux (…) -
Faivre (Grimm) – "formas simples" na literatura escrita e oral
8 de julho, por Murilo Cardoso de CastroEm uma obra por vezes discutível mas sempre útil, André Jolies falou em 1930 de certas "formas simples" na literatura escrita e oral, ou seja, não redutíveis a outras formas, e que seriam o resultado do confronto organizador do homem com o mundo, sendo a língua o tema desse confronto. Nem a estilística, nem a retórica, nem a poética podem captá-las — reduzi-las —, e isso ainda menos porque não são verdadeiramente obras de arte, embora façam parte do patrimônio artístico. Tais são, portanto, (…)
-
Faivre (Grimm) – leis externas e internas do conto
8 de julho, por Murilo Cardoso de CastroEm 1909 Alex Olrik tinha, em um artigo, tentado destacar as leis externas e internas do conto do tipo KHM. Algumas de suas proposições parecem sujeitas a cautela, mas esse trabalho que muito reteve a atenção dos pesquisadores tornou-se rapidamente clássico. Pode portanto ser interessante resumi-lo em grandes linhas, tanto mais que, no essencial, retoma várias das observações expostas acima:
Leis externas:
a) O conto não começa nem termina de forma movimentada.
b) Importância da (…) -
Pierre Gordon – Contos de Fadas
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroO que dá a melhor impressão do ’’mundo verdadeiro’’, do mundo da liberdade, são os contos de fadas. E, entre as obras literárias francesas, aquelas que se devem aconselhar a leitura a quem quer ter uma visão da ’’realidade’’, são os Contos de Perrault. O resto, é frequentemente, literatura; é algo de relativo ao mundo que passa, ao mundo aparente, ’’ao mundo que não é’’, ao mundo da necessidade.
Nada é tão revelador da alma humana como os relatos do tempo onde os animais falavam. Existem (…)