Página inicial > Obras Literárias > Fernando Pessoa – inteligência analógica
Fernando Pessoa – inteligência analógica
sábado 28 de junho de 2025
Todos os símbolos e ritos dirigem-se, não à inteligência discursiva e racional, mas à inteligência analógica. Por isso não há absurdo em se dizer que, ainda que se quisesse revelar claramente o oculto, se não poderia revelar, por não haver para ele palavras com que se diga. O símbolo é naturalmente a linguagem das variedades superiores à nossa inteligência, sendo a palavra naturalmente a linguagem daquelas que a nossa inteligência abrange, pois existe para as abranger [1].
[1] Texto sem data, incluído na projectada obra intitulada Subsolo, pois tem esta indicação. V. mais adiante.