GMCH
Em Genebra, por volta de 1916, sob a influência das obras vulcânicas de Carlyle, empreendi sozinho o estudo da língua alemã. Meu conhecimento prévio resumia-se a algumas declinações e conjugações. Consegui um pequeno dicionário inglês-alemão e ataquei, com uma temeridade que não parou de me surpreender, as páginas do Fausto de Goethe e da Crítica da Razão Pura de Kant. Pode-se imaginar o resultado. Não me deixei impressionar e adicionei a esses volumes de difícil acesso o Lyrisches (…)
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Crítica Literária
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Jorge-Luis Borges – Obra de Meyrink
24 de maio, por Murilo Cardoso de Castro -
Meyrink (Evola) – Doutrina do Despertar
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroGUSTAV MEYRINK (1868-1932)
No centro [de sua obra] está a doutrina do Despertar, com a oposição entre o estado normal da existência humana e o dos seres que alcançaram uma forma superior de existência, chamados também de "Viventes" no sentido mais elevado do termo, pois se trata de "ser vivo aqui e além", ou seja, imortal. Se a doutrina do anâtmâ foi própria ao budismo — negação da presença de um verdadeiro Eu no homem comum —, essa opinião é também a de Meyrink. Um personagem de A Noite (…) -
Grupo UR – O caminho do despertar segundo Gustavo Meyrink (5)
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroUKIM
Um dos que guardam a chave da magia permaneceu na terra e procura e reúne os chamados.
Assim como ele não pode morrer, não pode morrer a lenda que circula sobre ele.
Alguns sussurram que ele é o Judeu Errante; outros chamam-no Elias; os gnósticos afirmam que se trata de João Evangelista. E é natural que cada um o veja de forma diferente; um ser que, como ele, transmudou o seu corpo em espírito, não pode permanecer preso à rigidez de qualquer forma.
Imortal, na verdade, é apenas (…) -
Grupo UR – O caminho do despertar segundo Gustavo Meyrink (4)
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroUKIM
Eu te disse que o princípio do caminho é o nosso próprio corpo. Quem sabe disso pode, a qualquer instante, começar a jornada.
Agora quero te ensinar os primeiros passos.
Você deve se desprender do corpo, mas não como se quisesse abandoná-lo. Você deve se soltar dele como alguém que separa a luz do calor.
Já nesta virada, espreita o primeiro inimigo.
Quem se arranca do próprio corpo para voar pelo espaço percorre o caminho das bruxas, que tiraram de seu invólucro terrestre um (…) -
Grupo UR – O caminho do despertar segundo Gustavo Meyrink (3)
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroUKIM
Todos aqueles que sentem a terra como uma prisão, todos os crentes que invocam a redenção — todos eles evocam inconscientemente o mundo dos fantasmas.
Faça você também. Mas com plena consciência!
Haverá, para aqueles que o fazem inconscientemente, uma mão invisível que transformará magicamente em terra firme os pântanos onde eles necessariamente acabarão? Não sei. Não quero contestar, mas — não acredito nisso.
Quando, no caminho do despertar, você passar pelo reino dos (…) -
Grupo UR – O caminho do despertar segundo Gustavo Meyrink (2)
24 de maio, por Murilo Cardoso de CastroUKIM
Quem não aprende a ver na terra, não aprende lá de certo.
A chave do poder sobre a natureza inferior está enferrujada desde o dilúvio. Ela se chama: estar desperto.
Estar desperto é tudo.
De nada o homem está tão firmemente persuadido quanto de estar desperto. Em verdade, porém, ele está aprisionado numa rede de sono e de sonho que ele mesmo teceu. Quanto mais densa é essa rede, mais poderosamente o sono governa. Aqueles que nela estão presos passam pela vida como um rebanho a (…) -
Meyrink – O Dominicano Branco
23 de maio, por Murilo Cardoso de CastroPrefácio de Gérard Heym (MeyrinkDB)
A técnica de Meyrink em seus romances invariavelmente consistia em primeiro encontrar uma base histórica para sua narrativa. No caso atual, a história de O Dominicano Branco é construída em torno de artigos publicados por um sinólogo austríaco hoje esquecido, o professor Pfitzmaier, um erudito muito versado no estudo do Tao. Pode não ser desinteressante mencionar, de passagem, que o bom professor — pelo que nos foi dito pessoalmente — foi delicadamente (…) -
La Puerta – Cervantes, Las bodas cabalísticas del rey
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH
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La Puerta – Cervantes, Sobre el prólogo del Quijote
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH
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La Puerta – Cervantes, Sobre el nombre y el prólogo del Quijote
18 de maio, por Murilo Cardoso de CastroLaPuertaTH