Klimov1997
Em muitos pontos, Boehme e Milosz poderiam ser comparados. Na Epístola a Storge, por exemplo, encontramos esta declaração, que nosso místico poderia ter usado como epígrafe de um de seus capítulos: "Onde nada está situado, não há passagem de um lugar para outro, Storge, mas apenas de um estado — e de um estado de amor — para outro". (Ars magna, Paris, André Silvaire, 1961, p. 28.) Para Boehme, a Criação divina é essencialmente Magia. Disso decorre o que André Breton compreendeu (…)
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Milosz
Milosz, Oscar (1877-1939)
Matérias
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Klimov (1997) – Milosz e Boehme
3 de junho, por Murilo Cardoso de Castro -
Charbonnier (GACM) – Apresentação da obra de Milosz
31 de maio, por Murilo Cardoso de CastroGACM
Para criar novos espaços poéticos, dócil à sua estrela "que alguns têm por nascença, que ninguém jamais adquiriu — marca sublime dos grandes criadores em todos os ramos do belo", Milosz permaneceu unido ao Verbo, do qual era portador, para revelar ao mundo um reflexo da Sabedoria Divina. Extrair esse fogo sagrado de seu invólucro, transformá-lo em uma pedra preciosa digna da Jerusalém Celeste, transmiti-lo por meio das palavras — essa foi verdadeiramente a função que o poeta assumiu. (…) -
Jean Richer – O. V. de L. Milosz
6 de julho, por Murilo Cardoso de CastroExiste na literatura francesa do século XIX e início do XX uma constelação de poetas, que poderiam ser chamados de grandes poetas saturnianos: não ousamos incluir Hugo, que dificilmente se enquadra em um molde, pois transcende todos — mas esse grupo certamente inclui Nerval, Baudelaire, Verlaine e Milosz. Todos são profundamente marcados por uma melancolia, que não é apenas a tradução de uma moda, mas assume um caráter visceral. Se realizarmos um estudo comparado de suas carreiras humanas e (…)