Extrait du texte de Raymond Abellio, « L’esprit moderne et la Tradition », au livre de Paul Sérant, « Au seuil de l’ésotérisme. » Grasset, 1955.
Le problème de la conscience de conscience, c’est-à-dire de la conscience auto-intensificatrice de soi, se pose d’une façon générale en liaison avec celui de l’intériorisation conscientielle de toute science « séparée » ou « objective » se transfigurant en connaissance ineffable. Lorsque, dans l’attitude « naturelle » qui est celle de la totalité (…)
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ego / sujeito-objeto / subjetividade
Matérias
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Abellio (SE:C2) - L’émergence du « Je » transcendental.
19 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de Castro -
René Daumal – A Vida dos Basiles
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroOs decepados.
Há nas lendas tibetanas um monstro singularmente aterrador. A boca enche-se de um bloco de sal ao ler sobre ele. Essa criatura, larva ou demônio, tem em conjunto figura humana. De longe, poder-se-ia confundir com um viajante perdido ou um sonâmbulo. Mas quando se aproxima, vê-se que a cabeça, os membros e o tronco estão seccionados. Os pedaços permanecem aproximadamente no lugar, flutuando no ar, mal reunidos por filamentos muito tênues. O pior, o imperdoável, é que esse (…) -
René Daumal – História dos homens-ocos
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroOs homens-ocos vivem na pedra, nela circulam como cavernas viajantes. No gelo eles se passeiam como bolhas em forma de homens. Mas no ar eles não se aventuram, pois o vento os levaria.
Eles têm casas na pedra, cujas paredes são feitas de buracos, e tendas no gelo, cuja lona é feita de bolhas. De dia eles ficam na pedra, e à noite erram no gelo, onde dançam à lua cheia. Mas nunca veem o sol, caso contrário eles explodiriam.
Eles só comem o vazio, eles comem a forma dos cadáveres, eles se (…) -
Fernando Pessoa – Tabacaria
29 de junho, por Murilo Cardoso de CastroJE ne suis rien. Jamais je ne serai rien. Je ne puis vouloir être rien. Cela mis à part, je porte en moi tous les rêves du monde. _ Je suis aujourd’hui perplexe, comme qui a réfléchi, trouvé, puis oublié. Je suis aujourd’hui partagé entre la loyauté que je dois Au Bureau de Tabac d’en face, en tant que chose extérieurement réelle, Et la sensation que tout est songe, en tant que chose réelle vue du dedans. _ J’ai rêvé plus que jamais Napoléon ne rêva. J’ai sur mon sein hypothétique pressé (…)
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Abellio (SA:24-25) - la mise en place d’une structure absolue de la perception
19 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroABELLIO, Raymond. La structure absolue. Paris: Gallimard, 1965
Comment mettre la perception en « structure », mais non pas seulement en structure bipolaire sujet-objet?
Pour essayer alors de comprendre comment s’impose la présence positive de l’intuition (ou, ce qui revient au même, de la perception) et déterminer quels rapports dynamiques s’établissent par elle entre « sujet » et « objet », je cherchai à mettre cette perception en « structure », mais non pas seulement en structure (…) -
Evola (Meyrink) - L’Ange à la fenêtre d’Occident
20 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroGustav, Meyrink, L’Ange à la fenêtre d’Occident. Trad. R. de Largerie et Saint-Helm. Préface de Julius Evola. La Colombe, 1962
L’Ange à la fenêtre d’Occident est un des derniers romans que Gustav Meyrink écrivit avant de mourir; la trame en est constituée par un enchevêtrement de thèmes qui se trouvaient déjà dans ses précédents ouvrages. En fait, il s’agit là - comme dans les Histoires de faiseurs d’or - de la reconstitution romancée de la vie et des vicissitudes d’un personnage, d’un (…) -
Meyrink (Golem:48-57) - Qui peut dire quelque chose du Golem ?
20 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroL’origine de cette histoire remonte au dix-septième siècle, dit-on. D’après des récits égarés de la cabale, un rabbin aurait créé un homme artificiel, appelé le Golem, pour l’employer comme domestique.
- « Je pensais seulement, que c’est très étrange de voir le vent agiter les choses sans vie, comme nos manteaux il y a un instant », répondit rapidement Prokop pour excuser son silence. « Cela semble si extraordinaire quand des objets, voués à l’immobilité se mettent tout à coup à se (…) -
René Daumal – Contra-Céu VI
1º de julho, por Murilo Cardoso de Castrotradução
Não cesse de recuar para trás de ti mesmo, E daí contemple: O puro NÃO que se impregnou de nomes de deuses, viu borbulhar o mundo em veste de bolhas: ele projetou, evocou esta natureza, ele viu, conheceu esta natureza, ele amou esta natureza. Aqui a loucura conserva sempre o segredo da Reversão do Mistério.
A verdadeira causalidade é a criação consciente, integral, do efeito pela causa. Isto que é conscientidade e causa ao mesmo tempo, é o ato negador pelo qual se apreende o (…) -
René Daumal – O Contra-Céu
1º de julho, por Murilo Cardoso de CastroÉ preciso que alguém venha e diga: essas coisas são assim. Contanto que isso seja mostrado, que importa quem o diga: eu fiz a luz. Pois a luz não é de ninguém. Se há alguma verdade nessas Clavículas, não ousarei mais assinar meu nome a não ser a proposição: (315 789 601 + 2 210 033 = 317 999 634) pois sou, no entanto, muito provavelmente, o primeiro a ter formulado de forma explícita. Quando a palavra ’eu intervém no poema acima, é como a enunciação de um ser metafísico, ou melhor, de um (…)
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Nancy (Scène) – retorno à questão da subjetividade
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroComo se pode imaginar, não vou defender um desses enfadonhos “retornos ao/ do sujeito” que alguns se esforçavam por promover há algum tempo. Ao contrário, estou plenamente convencido de que estamos no fim da subjetividade entendida como a presença-a-si que sustenta as representações e que as refere a si mesma como suas – sendo ela própria, precisamente, irrepresentável. Mas eu diria antes que o irrepresentável talvez seja ele mesmo apenas um efeito programado pelo sistema da subjetividade. E (…)
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