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Há meio século, as diversas confissões e filosofias disputam a obra de Charles Baudelaire não menos avidamente que as capelas literárias que se sucederam desde Arthur Rimbaud. Embora o espetáculo de suas inquietações morais e religiosas devesse levar os críticos a uma absoluta sinceridade, a uma impiedosa objetividade, o impulso das ideias e, mais ainda, o fervor religioso e a paixão filosófica os levaram a estender a toda a obra baudelairiana conclusões que por vezes só se (…)
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Matérias
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Paul Arnold (Hermès) - Cosmos de Baudelaire (1)
4 de julho, por Murilo Cardoso de Castro -
Eudoro de Sousa – Taaroa (Polinésia)
26 de junho, por Murilo Cardoso de CastroEle era. Taaroa era seu nome, ele estava no vazio: sem terra, sem céu, sem homens. Taaroa chama os quatro cantos do universo. Nada responde. Existindo sozinho, ele se transforma em universo. Taaroa é a luz, ele é a semente, ele é a base, ele é o incorruptível. O universo é apenas a casca de Taaroa. É ele quem o coloca em movimento e faz surgir sua harmonia.
Tradição polinésia -
Paul Arnold (Hermès) - Cosmos de Baudelaire (2)
4 de julho, por Murilo Cardoso de Castrotradução
Diante dessa propensão inerente à alma condenada a se aliar ao mundo formal, o poeta das Flores só vê uma atitude possível, um remédio para o Irremediável: o estado de vigília ou de vigilância permanente. É a hiperconsciência que ele cultiva com fervor e da qual o remorso é apenas o aspecto moral.
A “consciência no mal” impede as obras, essencialmente más, como sabemos, de macular o corpo sutil, de afundar ainda mais o espírito na matéria e de afastá-lo assim um pouco mais de (…)