Dos equívocos aqui sinalados de relance, alguns levam a admitir que o compilador do Boosco não compreendeu, aqui e acolá, o original de Petrarca, contentando-se com transcrevê-lo materialmente; outros parecem corroborar a hipótese de eles representarem uma leitura errônea do original, inédito ou impresso, que serviu de base à impressão de 1515. Em abono deste modo de ver, pedimos vénia para aduzir mais alguns exemplos.
Ao descrever a "miséria" do homem ocupado em negócios na hora do (…)
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Ditados
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Boosco: Crítica de Magne
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Boosco e Petrarca
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroIniciado na quaresma de 1346, o De vita solitária só veio a ser concluído cerca de dez anos mais tarde em Milão, dedicando-o seu autor ao bispo de Cavaillon, no actual departamento francês de Vaucluse (em italiano, Valchiusa), Filipe de Cabassoles, mais tarde patriarca de Jerusalém c cardeal. É o elogio da solidão e do silêncio, enquanto libertam das fastidiosas preocupações quotidianas e proporcionam tranqüilidade de espírito. Divide-se em duas partes. A primeira constitui uma ardente (…)
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Boosco Deleitoso I – No horto aprazível, em companhia das virtudes
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroPRIMEIRA PARTE — NO HORTO APRAZÍVEL, EM COMPANHIA DAS VIRTUDES CAPITULO I — DO HOMEM MESQUINHO, DESTERRADO E LANÇADO DO PARAÍSO TERREAL
CAPITULO II — O CAMPO FORMOSO E O BOOSCO ESCURO
CAPÍTULO III — O GLORIOSO GUIADOR
Capítulo IV — Encontro com a Justiça, a Temperança, a Fortaleza e a Prudência
Capítulo V — Encontro com a Fé, a Esperança, a Caridade, a Misericórdia e a Ciência da Escritura
Capitulo VI — Exortação da Ciência Sagrada
Capítulo VII — Mais conselhos da Ciência Sagrada (…) -
Bernard Dubant (DCRE) – Carlos Castañeda
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroBernard Dubant teve o trabalho de sintetizar a obra de Castañeda, apreciando-a sob a ótica tradicionalista. De seus três livros publicados, apresentamos já alguns excertos, e nesta página nos voltamos para o último livro, "O Retorno do Espírito", em sua versão em espanhol realizada por Milagro Revest Mira (DCRE)
O primeiro livro de Castañeda, A Erva do Diabo, foi fogo em palha, até mesmo um terremoto no mundo literário. Um grande público foi literalmente "hipnotizado" por esse relato de (…) -
Carlos Castañeda
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroApresentação e fontes Bom resumo NESTA PÁGINA O tradicionalista Federico González, estudioso da tradição pré-colombiana, cita Castañeda em sua bibliografia e ensaios: El antropólogo Carlos Castañeda, investigador del chamanismo indígena nos dice en su libro El Don del Aguila: "Don Juan me explicó que el mundo que percibimos no tiene existencia trascendental. Como estamos familiarizados con él creemos que lo que percibimos es un mundo de objetos que existen tal como lo percibimos, (…)
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Dubant (DCRE) – Castañeda, Subterfúgios da razão
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroA religião é uma "escravidão" — religare, prender —, infelizmente não é o "ópio do povo", pois se fosse, essa "usina", a papoula do ópio, poderia ensinar o povo a libertar sua percepção. Não é o laço que liga o homem ao espírito, mas o laço que mantém o homem em sua visão estreita, que o escraviza, que o conforta em sua condição de pasu.
Pode-se certamente objetar que o homem não religioso não é mais favorecido pelo destino, mas o homem que afirma ser "sem deus ou senhor" está preso a seus (…) -
Dubant (DCRE) – Castañeda, homem racional
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroEsse "estado" pesado corresponde à "perda da forma humana". O que é assim chamado na tradição tolteca, cujos ensinamentos Castañeda segue, é o "feixe de sentimentos e hábitos que tornam o homem propriamente humano". "Por mais que a pessoa se compare a essa forma, ela só pode refletir essa forma." (Ibid.) Uma vez liberado da forma humana, o homem, o "guerreiro", "mergulha no instante" sem pensar em mais nada, em suma, "encarna o desapego".
U. G. relata que, em seu processo de retorno ao (…) -
Dubant (DCRE) – Castañeda, espírito
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro"O "nagual" ou o "homem de conhecimento" oferece "o centímetro cúbico" de oportunidade, graças ao qual o "guerreiro" poderá restabelecer a "ligação com o espírito", ou seja, a mudança de posição do ponto de percepção, que lhe permitirá libertar-se do mundo cotidiano.
Mas um "nagual" não pode escolher um aprendiz por sua própria vontade ou de acordo com seus próprios cálculos. A vontade do espírito lhe é revelada por presságios e "ele não poupa esforços para satisfazê-la".
É impossível (…) -
Castañeda: Guerreiro
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroGuerreiro
Transformar esta maravilha (o mundo) em raciocínio não serve estritamente para nada. Aqui, ao nosso redor, se encontra a eternidade mesmo. Tentar reduzi-la a um absurdo manipulável é não apenas mesquinho, mas francamente desastroso.
Pouco importa o que você vê. O importante é aquilo que você sente.
O guerreiro não quer ser uma presa, nem para seus semelhantes, nem para as idéias que eles propagam. -
Castañeda: HistoriaPessoal
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroApagar a história pessoal
Saber que sou yaqui não faz disto minha própria história. Isto se torna minha própria história no instante que outro sabe.... Pouco a pouco a meu redor e de minha vida criei um nevoeiro... ninguém conhece minha própria história, nem mesmo eu.
Como saber que sou eu, enquanto sou tudo isso, disse ele designando tudo ao seu redor.
... as mentiras são mentiras somente para quem tem uma história pessoal.