Les Cahiers d’Hermès II. Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947.
IV. - L’excursus que nous venons de faire a montré la quasi-universalité du thème dans les mondes sémite et indo-européen et une information plus complète permettrait sans doute de le rencontrer dans un domaine encore plus étendu. Il n’a pas été non plus, pensons-nous, sans faire soupçonner, dans ces histoires censées pour enfants, tout un arrière-plan. Le conte est le pendant folklorique du mythe et tous deux (…)
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mito
Matérias
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Dermenghem (Hermès) - LE MYTHE DE PSYCHE DANS LE FOLKLORE (5)
17 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de Castro -
Paul-Augustin DEPROOST – A força do imaginário!
29 de junho, por Murilo Cardoso de CastroA força do imaginário! A fórmula anuncia ao mesmo tempo uma autoridade e uma energia, a qualidade daquilo que se impõe, mobiliza ou constrange. No caso, a do imaginário, um universo dinâmico de imagens ou representações, às vezes visceral e encantatório, arraigado no mais profundo de nós mesmos, que nos obriga constantemente a inventar o desconhecido para dar sentido ao conhecido, sem o que a aventura humana se limitaria a ser apenas um imperativo biológico. Para progredir ou crescer em (…)
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Vernant – Mito como modelo da física jônica
26 de junho, por Murilo Cardoso de Castro(Vernant1990)
Nesta segunda versão do mito, reconhece-se a estrutura de pensamento que serve de modelo a toda a física jônia. Cornford dá esquematicamente a seguinte análise: 1.°) no começo, há um estado de indistinção onde nada aparece; 2.°) desta unidade primordial emergem, por segregação, pares de opostos, quente e frio, seco e úmido, que vão diferenciar no espaço quatro províncias: o céu de fogo, o ar frio, a terra seca, o mar úmido; 3.°) os opostos unem-se e interferem, cada um (…) -
Joël Thomas – Três estatutos da palavra
29 de junho, por Murilo Cardoso de CastroForam muito bem descritos por Marcel Détienne em Les Maîtres de vérité dans la Grèce archaïque (Paris, Maspero, 1967): em um percurso antropológico que confirma aliás uma estrutura duméziliana, a palavra é primeiro oracular, Logos, Verbo que o sacerdote comemora como palavra das Origens, do illud tempus, do tempo mítico e fundador que irriga o tempo dos homens. Esse sacerdote é ao mesmo tempo investido de uma função real: o rei é, indissociavelmente, mestre do oráculo e mestre do poder. (…)
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O’Flaharty – As Leis de Manu
29 de junho, por Murilo Cardoso de CastroCerto e errado (dharma e adharma) não andam por aí dizendo: ’Aqui estamos’; nem deuses, centauros ou ancestrais dizem: ’Isto é certo, aquilo é errado.’ ĀPASTAMBA
Estabelecer um livro de leis como o de Manu significa conceder a um povo o direito de, a partir de então, tornar-se magistral, tornar-se perfeito – aspirar à mais alta arte de viver. Para esse fim, a lei deve ser tornada inconsciente: este é o propósito de toda mentira sagrada. NIETZSCHE
Estes dois epigramas sugerem duas visões (…) -
Joël Thomas – olhares sobre o mito
29 de junho, por Murilo Cardoso de CastroÉ necessário, portanto, colocar as coisas em perspectiva e diacronia, e perguntar: De qual mito estamos falando? Estamos tipicamente diante de um problema de representação; e, mesmo que nem sempre tenham tido plena consciência disso, os gregos do século V não falam do mito como os gregos de Alexandria no século I a.C.
Vamos tentar traçar um rápido panorama dos diferentes olhares que a sociedade grega lançou sobre seus mitos.
Jean Rudhardt defendeu de forma convincente (« Une approche de (…) -
O’Flaherty – O Mito
29 de junho, por Murilo Cardoso de CastroAtualmente está na moda, nos escritos sobre mitologia, dar grande ênfase à metodologia, frequentemente quase em detrimento do conteúdo. Um livro que aplica a técnica de Claude Lévi-Strauss à mitologia australiana é visto como prova ou refutação das formulações estruturalistas, em vez de fornecer novos insights sobre a mitologia australiana. Importa pouco qual material se escolhe usar, ou quais conclusões se tiram dele, desde que se proceda da maneira correta ou, pelo menos, de forma (…)
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Dermenghem (Hermès) - LE MYTHE DE PSYCHE DANS LE FOLKLORE (6)
17 de novembro de 2022, por Murilo Cardoso de CastroLes Cahiers d’Hermès II. Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947.
V. - Quelle que soit l’importance du « tabou » qui se trouve au nœud des récits que nous étudions et dont la violation amène la catastrophe, et quel que soit l’intérêt des rapprochements que l’on peut faire à cet égard entre la fiction et la réalité, il ne faudrait pas s’arrêter là, limiter l’ensemble à ce détail, et croire, comme a tendance à le faire A. Lang, que les contes en question ont été inventés pour graver (…) -
Ursula K. Le Guin – Mito e arquétipo em ficção científica
9 de julho, por Murilo Cardoso de Castro"A ficção científica é a mitologia do mundo moderno." É um bom slogan e útil quando se enfrenta pessoas ignorantes e desdenhosas da ficção científica, pois as faz parar e pensar. Mas como todos os slogans, é uma meia-verdade, e quando usado descuidadamente como uma verdade completa, pode causar todo tipo de confusão.
Onde se deve ter cuidado é com aquela palavra complexa "mitologia". O que é um mito?
"Mito é uma tentativa de explicar, em termos racionais, fatos ainda não racionalmente (…) -
Patocka – Mito
3 de julho, por Murilo Cardoso de CastroTodos temos o hábito de abusar das palavras, de reduzi-las ao seu significado mais banal para usá-las como uma espécie de moeda falsa. É, entre outros, o caso da palavra "mito", que designa aos nossos olhos uma mistificação ou uma automistificação, uma representação anônima, surgida não se sabe de onde nem como, uma simples opinião ou rumor desprovido de fundamento que não consideramos como uma criação do pensamento com alcance objetivo, mas sim como um epifenômeno subjetivo. É nesse sentido (…)