Se eu fosse astrólogo, a primeira coisa que faria para poder dizer algo sobre um escritor seria estudar seu horóscopo. E apostaria que o horóscopo de Ludwig Tieck é um desses vacilantes, duvidosos, imprecisos e que se neutralizam em si mesmos, um desses em que qualquer constelação boa corresponde a outra má, em que cada linha marcada está cruzada e corrigida por outra. Existem horóscopos assim e, deixando a astrologia de lado, existem também muitos caracteres e destinos assim, que parecem (…)
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Hermann Hesse – Ludwig Tieck
6 de julho, por Murilo Cardoso de Castro -
Tieck – Os Elfos
6 de julho, por Murilo Cardoso de Castro—Onde está nossa pequena Maria?
—Está brincando no campo com o filho do nosso vizinho — respondeu a mulher.
—Não vão se perder — disse o pai, preocupado —, são tão atrapalhados.
A mãe deu uma olhada nas crianças e levou o lanche delas para a mesa.
—Que calor! — disse o menino, enquanto a menina se jogava sobre as cerejas vermelhas.
—Cuidado, crianças — disse a mãe —, não vão muito longe de casa nem entrem na floresta; seu pai e eu vamos para o campo.
O jovem André respondeu: (…) -
Jean Richer (Tieck) – "Amor e Magia"
6 de julho, por Murilo Cardoso de CastroTodo o início da narrativa nos apresenta o confronto de dois temperamentos, que também são forças planetárias: Emile — cujo nome significa emulação, desejo de excelência, de superar a si mesmo, representa o princípio saturnino da melancolia, em relação com a cor negra, o chumbo e o sal alquímico.
A esse respeito, Tieck multiplica indicações precisas, de maneira tão enfática que beira a pesadez:
"Emile, jovem rico de temperamento irritável e melancólico..."
Antes de empreender uma (…) -
Tieck – Não despertes os mortos!
6 de julho, por Murilo Cardoso de Castro"Queres dormir para sempre? Nunca mais despertarás, meu amado, mas repousarás eternamente da tua curta peregrinação na terra? Oh, retorna ainda uma vez! e traz contigo o alvor da esperança que vivifica aquele cuja existência, desde a tua partida, foi obscurecida pelas sombras mais densas. Quê! Muda? Para sempre muda? Teu amigo se lamenta, e não lhe dás atenção? Ele derrama lágrimas amargas e escaldantes, e tu repousas indiferente à sua aflição? Ele está em desespero, e já não abres os braços (…)