Approches de l’Inde - Tradition et incidences, dir. Jacques Masui, Cahiers du Sud, 1949.
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Oriente
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Quadro do desenvolvimento da tradição hindu - a Shruti (J. Masui et R. Daumal)
30 de junho, por Murilo Cardoso de Castro -
Quadro do desenvolvimento da tradição hindu - a Smriti (J. Masui et R. Daumal)
30 de junho, por Murilo Cardoso de Castro -
René Daumal – Sábios da Índia
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroUn autre fait a contribué à semer dans l’immense littérature philosophique et mystique de l’Inde des vérités puissantes, fruits de révoltes anciennes et germes de futures révolutions. Les livres théologiques eux-mêmes sont minés, empoisonnés de vérités qui les nient. J’ai laissé de côté, comme n’intéressant pas l’histoire sociale de l’époque, le rôle des ascètes, qui, après de longues années de méditations solitaires, communiquaient leurs enseignements à quelques rares élèves. Nous ne (…)
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René Daumal – Um mestre de liberdade: D.T. Suzuki
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroSobre os livros canônicos e as lendas, o ensinamento mais secreto do Buda transmitiu-se de mestre a aluno, ininterrupto, não alterado pelas controvérsias doutrinais. É desse ensinamento que se reclamava o mestre Bodhidharma quando veio para a China no século VI da nossa era. A escola que ele fundou tirou seu nome da palavra sânscrita dhyâna. (“meditação”), que se tornou em chinês tch’an-na ou tch’an, e em japonês Zen. Talvez não haja escola de desenvolvimento espiritual que, por seus (…)
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René Daumal – Avesso da cabeça
30 de junho, por Murilo Cardoso de CastroDa cabeça onde acabo de entrar, vou tentar descrever o que percebo. Há uma parte mais mole, perfurada de orifícios pelos quais posso ver, ouvir, cheirar, saborear, engolir, e que chamo de face ou frente, e uma parte mais dura, sem orifícios, que não vê, nem ouve, nem cheira, nem saboreia, e que chamo de crânio ou parte de trás. Por que estes nomes? Simplesmente porque os leio aqui em etiquetas, pois, entre a face e o crânio, está tudo cheio de etiquetas, e posso ler nelas as denominações de (…)
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Henri Borel – Amor (4)
26 de maio, por Murilo Cardoso de CastroBorelWW
Fui despertado por um leve ruído próximo. Um fruto caíra da árvore atrás de nós. Quando levantei o olhar, vi a luz da lua brilhando no céu acima de nós.
O Sábio sentou-se ao meu lado e, amorosamente, inclinou-se para mim.
"Estás muito cansado, meu rapaz — disse preocupado. É demasiado para ti, em tão pouco tempo. Estavas tão cansado que adormeceste. Dorme também o mar, vês, nenhuma ruga quebra sua calma plácida que imóvel absorve a luz sagrada em seus sonhos. Mas precisas (…) -
Henri Borel – Amor (3)
26 de maio, por Murilo Cardoso de CastroBorelWW
"O que significa essa tristeza difusa por toda a natureza? — perguntei. Não é toda a Terra que geme de dor no crepúsculo? E chora, com cores languidas, com os topos curvados das árvores, com as montanhas vigilantes. Quando a natureza sofredora brilha diante de seus olhos, os humanos são tomados por uma dor maravilhosa.
É como se a própria natureza expressasse seu desejo de Amor. E tudo se torna nostalgia, os mares, as montanhas, as nuvens."
E o Sábio disse: "É a mesma dor que (…) -
Henri Borel – Amor (2)
26 de maio, por Murilo Cardoso de CastroBorelWW
És ainda como um rio, que conhece apenas suas margens luminosas, inconsciente da força que o move, mas que depois, inevitavelmente, fluirá para o grande mar. Por que sentimos aquele desejo de felicidade, de felicidade humana, que dura um instante e depois se vai?
Chuang Tzu disse: ’A suprema felicidade não é felicidade.’
Não achas repreensível e insensato que as pessoas caiam à mercê de uma vontade que vacila em busca de um instante de felicidade, que se esvai no mesmo (…) -
Henri Borel – Amor (1)
26 de maio, por Murilo Cardoso de CastroBorelWW
Tornou a anoitecer. Sentamo-nos numa colina suave, íntima e serena, no grande silêncio daquele tempo solene.
As montanhas ao nosso redor jaziam em humilde devoção, como ajoelhadas, imóveis, sob o Céu, a receber a bênção da noite que lentamente descia. As árvores solitárias, espalhadas pelas colinas, permaneciam imóveis em atenta devoção.
O mar murmurava, vago e indefinido, perdido em sua própria imensidão. Havia paz no ar, e os sons, como preces, elevavam-se ao Céu.
O Sábio (…) -
Huxley – Nama-Rupa
2 de abril, por Murilo Cardoso de CastroAldous Huxley. Moksha
Estar silenciosamente receptivo – como isso parece infantilmente simples! Mas, na verdade, como logo descobrimos, quanto é difícil! O universo no qual os homens passam suas vidas é a criação do que a filosofia hindu chama Nama-Rupa (Nome e Forma). A realidade é um contínuo, um Algo inimaginavelmente misterioso e infinito, cujo aspecto exterior é o que nós chama-mos Matéria e cujo interior é o que chamamos Mente. A linguagem é um mecanismo para tirar o mistério da (…)