tradução
[...] A Filosofia Perene é, primariamente, relacionada ao uno, à Realidade Divina substancial ao múltiplo mundo das coisas, das vidas e pensamentos. Mas a natureza desta Realidade Una é tal que não pode, direta e imediatamente, ser apreendida, exceto por aqueles que foram escolhidos por preencherem certas condições, tornando-se puros de coração, cheios de amor e pobres de espírito. Por que tem de ser assim? Não sabemos. É um desses fatos que temos de aceitar, queiramos ou não, (…)
Página inicial > Ditados
Ditados
-
Aldous Huxley: Filosofia Perene relacionada ao Uno
2 de abril, por Murilo Cardoso de Castro -
Aldous Huxley: teologia empírica
2 de abril, por Murilo Cardoso de Castrotradução
Nos anos recentes foram feitas várias tentativas para criar um sistema de teologia empírica. Mas, a despeito da sutileza e poder intelectual de escritores como Sorley, Oman e Tennant, o esforço obteve apenas um êxito parcial. Mesmo nas mãos dos mais aptos expoentes, a teologia empírica não é particularmente convincente. A razão, parece-me, deve ser procurada no fato de os teólogos empíricos dedicarem sua atenção quase que exclusivamente à experiência daqueles que os teólogos das (…) -
Huxley Absoluto
2 de abril, por Murilo Cardoso de CastroAldous Huxley — A Filosofia Perene Excertos da tradução de Murillo Nunes de Azevedo
A Natureza da Base Nosso ponto de partida tem sido a doutrina psicológica "Tu és Aquilo". A pergunta, que agora naturalmente se apresenta, é de natureza metafísica: O que é Aquilo a que o Tu pode descobrir ser semelhante?
A ela a Filosofia Perene plenamente desenvolvida tem dado, em todas as épocas e lugares, a mesma resposta fundamental. A Base Divina de toda existência é um Absoluto espiritual, inefável (…) -
Huxley Dois
2 de abril, por Murilo Cardoso de CastroAldous Huxley — A FILOSOFIA PERENE
VEJA: ORIGINAL Dois — Divisão Esta penetração na natureza das coisas e na origem do bem e do mal não é atribuída exclusivamente ao santo, mas reconhecida, obscuramente, por qualquer ser humano, estando demonstrada na própria estrutura de nossa linguagem. A linguagem, como há muito tempo observou Richard Trench, é inúmeras vezes "muito mais sábia, não simplesmente a linguagem vulgar, mas até a do mais sábio daqueles que a falam. Algumas vezes ela capta (…) -
Huxley Filosofia Perene
2 de abril, por Murilo Cardoso de CastroAldous Huxley — A Filosofia Perene The Perennial Philosophy: An Interpretation of the Great Mystics, East and West (P.S.) — venda Amazon
The Perennial Philosophy — texto digital na íntegra Notável obra reunindo o pensamento do autor acompanhado de inúmeras citações de sábios, santos e pensadores de diferentes tradições. A tradução disponível na Internet não se equipara a cuidadosa tradução feita por Murillo Nunes de Azevedo, publicada em 1971. Desta tradução apresentamos a seguir alguns (…) -
Huxley Personalidade
2 de abrilAldous Huxley — A FILOSOFIA PERENE Personalidade A palavra "personalidade" é originada do Latim e suas derivadas superiores são, no mais alto grau, respeitáveis. Por alguma estranha razão filológica, a palavra saxônia correspondente a "personalidade" é raramente usada. O que é uma pena. Pois se fosse usada — tão correntemente como belch (arroto) é aplicado em vez de eructation (erutação) — será que as pessoas fariam tanta celeuma acerca da coisa descrita como certos filósofos, moralistas e (…)
-
Huxley: Connaître le « Cela » qui est « toi »
2 de abrilJules Castier
L’homme qui désire connaître le « Cela » qui est « toi » peut se mettre à l’œuvre suivant l’un quelconque de trois moyens. Il peut commencer par regarder intérieurement dans son propre « toi », et, par un processus consistant à « mourir à son moi » — le moi dans le raisonnement, le moi dans la volonté, le moi dans le sentiment —; parvenir enfin à une connaissance du Soi, du Royaume de Dieu qui est en lui. Ou bien il peut commencer par les toi qui existent en dehors de lui, et (…) -
Huxley (PP) – virtude da sabedoria
2 de abrilIt is because we don’t know Who we are, because we are unaware that the Kingdom of Heaven is within us, that we behave in the generally silly, the often insane, the sometimes criminal ways that are so characteristically human. We are saved, we are liberated and enlightened, by perceiving the hitherto unperceived good that is already within us, by returning to our eternal Ground and remaining where, without knowing it, we have always been. Plato speaks in the same sense when he says, in the (…)
-
Dostoiévski – Homem-deus
30 de março, por Murilo Cardoso de CastroDOSTOIEVSKI, Fiodor. Os Irmãos Karamázov. Tr. Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2012
– É a mim que vais matar? Não, vais me desculpar, pois vou falar. Vim para cá justo com o fim de me dar esse prazer. Oh, amo os sonhos dos meus amigos ardentes, jovens, que a sofreguidão de viver deixa trêmulos! “Novos homens virão”, proclamaste ainda na primavera passada, quando te preparavas para vir para cá, “eles tencionam destruir tudo e começar pela antropofagia. Tolos, não me consultaram! A meu (…) -
Dostoiévski – O homem é livre?
30 de março, por Murilo Cardoso de CastroDOSTOIEVSKI, Fiodor. Os Irmãos Karamázov. Tr. Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2012
[...] Vede entre os leigos, e em todo o mundo que se coloca acima do povo de Deus, se ali não foi deformada a imagem de Deus e a Sua verdade. Eles têm a ciência, e na ciência só aquilo que está sujeito aos sentidos. Já o mundo do espírito, a metade superior do ser humano, foi rejeitada inteiramente, expulsa com certo triunfo, até com ódio. O mundo proclamou a liberdade, sobretudo ultimamente, e eis o (…)