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Ao ler esta página, parecerá menos paradoxal aproximar a obra de Gustav Meyrink da Grande Obra proustiana. E, no entanto, esses dois autores parecem estar nos antípodas literários um do outro: enquanto a obra de Proust é um longo e contínuo monólogo interior, a obra de Meyrink é feita de livros autônomos em seus temas e personagens. Enquanto a descoberta do francês é a posteriori, após uma longa e tateante "busca", a do austríaco primeiro apresenta a priori — no domínio (…)
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Durand
Durand, Gilbert (1921-2012)
Matérias
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Durand (FM) – Gustav Meyrink
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Gilbert Durand (GDFS) – Caminhos do Ano
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroGilbert Durand — A Fé do Sapateiro. Excertos da tradução de Sérgio Bath Todo o tempo da vida presente se divide em quatro partes: o tempo do desvio, da renovação ou retorno, da reconciliação e da peregrinação... (Jacques de Varazze, Provincial da Lombardia dos Irmãos Pregadores. A Lenda Dourada, 1260) Ao escolher este título para minha intervenção nas quartas Jornadas da Universidade de São João de Jerusalém quis antes de tudo render uma homenagem direta ao belo trabalho do meu colega e (…)
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Gilbert Durand (GBFS) – Cristo Cronocrator
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro(...) É certo que Sterckx e Champeaux assinalam que o lugar do Cristo "cronocrator", tal como representado no pórtico de tantas basílicas romanas (por exemplo em Vézelay, em Autun, em Sainte-Croix de Bordeaux, em Aulnay, etc.), entre os meses e os signos do zodíaco, não é — como se poderia esperar — o solstício astronômico (fim dos Gêmeos, começo de Câncer) de verão, mas está entre Câncer e Leão. Todavia, esses sábios autores não aprofundam o insólito dessa situação zodiacal.
Corrobora tal (…) -
Gilbert Durand (GDSAI) – Imaginação simbólica
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroExcertos do livro "Imaginação Simbólica", trad. de Liliane Fitipaldi "Um sinal é uma parte do mundo físico do ser (being), um símbolo é uma parte do mundo humano da significação (meaning)." E. Cassirer, An Essay on Man, p. 32. Sempre reinou extrema confusão no uso de termos relativos ao imaginário. Talvez se deva presumir que esse estado de coisas provém da extrema desvalorização que sofreu a imaginação, a "phantasia", no pensamento do Ocidente e da Antiguidade clássica. De qualquer modo, (…)