Excertos do livro de Yvette Centeno, A SIMBOLOGIA ALQUÍMICA NO CONTO DA SERPENTE VERDE DE GOETHE
O Conto da Serpente Verde de Goethe, escrito em 1795, ainda hoje é, de todas as suas obras, aquela que nos deixa mais perplexos.
Integra-se numa obra a que o autor deu o título de Conversas de Emigrantes Alemães. Mas nem o título, nem o teor geral das histórias narradas, ajudam a entender melhor o Conto com que a obra finaliza. Várias histórias são contadas pelos emigrantes uns aos outros, (…)
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Centeno
Centeno, Yvette
Matérias
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Centeno: Goethe, O Conto da Serpente Verde
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Centeno: Goethe - Fausto
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro"Mas este aprendeu, irá ensinar-nos." Goethe, Faust
A magia, como têm observado os seus estudiosos, constitui um universo coerente de ideias, uma representação global do homem e do mundo, semelhante, pela função, à das concepções religiosas, tradicionais e oficiais, embora se desenvolva à margem delas. É a angústia da consciência inquisidora das razões e dos mistérios do universo que se projecta na magia, enquanto forma útil de apreensão e domínio desse mesmo universo.
«A um mundo (…) -
Fernando Pessoa – três ordens de coisas
28 de junho, por Murilo Cardoso de CastroWay of the Serpent.
Há em tudo trez ordens de coisas: ha trez ordens de cousas no Ser, trez ordens de cousas no Universo, trez ordens de cousas no Mundo, e assim por deante. Tudo é triplo, mas o triplo ser de cada cousa consiste em trez graus ou camadas, um baixo, outro medio, outro alto. Tudo que se dá numa camada se reflecte e figura em outra. É este o principio fundamental de toda a sciencia secreta, e assim o representou o Hermes Trismegistos na formula, «o que está em cima é como o (…) -
Fernando Pessoa – Cristo
28 de junho, por Murilo Cardoso de CastroChristo, que, na dispensação material é um deus christão, e na dispensação magica um deus, é, na dispensação divina, Deus. Na primeira ordem podem ser-lhe dirigidas orações, que terão ou não effeito segundo as regras magicas d’essas operações da fé. Na segunda ordem podem ser-lhe feitas invocações, como a Osiris, que é o mesmo deus, e o effeito derivar-se-ha da perfeição do incantamento e do rito. Na terceira ordem não poderão ser-lhe dirigidas orações nem invocações; o processo de união com (…)
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Fernando Pessoa: Parmênides e a eternidade do Ser
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroParmênides e a eternidade do Ser
Quando Parmênides diz que o Ser é eterno, baseando-se na asserção de que o Ser não se pode tornar Não-Ser, introduz no argumento a secreta noção do tempo, ou pelo menos de devir. Mas devir não é ser — é-lhe mesmo oposto.
O verdadeiro argumento é o seguinte: o Ser não é temporal porque não pode ser duração. O Ser não é eterno: não pode ser tempo. O Ser é o Ser e nada mais. -
Centeno: Alquimia e Misticismo
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroALQUIMIA E MISTICISMO: UMA APROXIMAÇÃO
Julgo que não repugnará aos estudiosos a definição de misticismo como forma de experiencia da divindade, imediata e directa, ou sentida e julgada como tal. Experiência que pode ser instantânea, súbita iluminação, ou resultar de longas preparações interiores que visam atingir a Realidade Suprema, como escreve G. G. Scholem em La Kabbale et sa Symbolique (Ed. Payot, Paris, 1966). Em regra, estas experiencias situam-se num contexto tradicional. Mas (…) -
Yvette Centeno
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroNotável escritora portuguesa que entre seus inúmeros trabalhos nos oferece estudos impecáveis sobre aspectos da tradição esotérica, alquímica e hermética na literatura ocidental.
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