CABEÇA-LUA Cabeça-Lua Excertos de [wiki base="enRené-André Lombardwiki], "L’Enfant de la nuit d’orage"; trad. Antonio Carneiro QUEM CORTOU A CABEÇA DA LUA ? A pergunta está em uma velha balada da Lituânia. A resposta : PERKUN, Perkuns, Perkunas.
Quem é PERKUNS ?
Em Lituânia é o poder do Raio e da Tempestade.
Percebe-se claramente aqui o mito explicativo: se a Cabeça-Lua está sem corpo, é porque um grande golpe de sabre decapitou-a. E esse sabre luzente, é o relâmpago.
Ideia que pode (…)
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Artes Cênicas
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Lombard – Cabeça Lua
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Shakespeare (Romeu e Julieta) – mais dou, mais tenho
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroMinha generosidade é tão ilimitada quanto o mar,
Meu amor é tão profundo; quanto mais eu dou a você,
mais eu tenho, pois ambos são infinitos.
Shakespeare (Romeu e Julieta, II. 133) -
Shakespeare (A Tempestade:IV,1): Somos feitos da matéria dos sonhos
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroPRÓSPERO — Pareceis, caro filho, um tanto inquieto, como quem sente medo. Criai ânimo, senhor; nossos festejos terminaram. Como vos preveni, eram espíritos todos esses atores; dissiparam-se no ar, sim, no ar impalpável. E tal como o grosseiro substrato desta vista, as torres que se elevam para as nuvens, os palácios altivos, as igrejas majestosas, o próprio globo imenso, com tudo o que contém, hão de sumir-se, como se deu com essa visão tênue, sem deixarem vestígio. Somos feitos da matéria (…)
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Yates (Shakespeare) – A Tempestade
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroFinalmente, llegamos a la obra expresión suprema de la filosofía mágica de las últimas obras: La tempestad, de todos conocida.
Primero, vayamos a la historia textual de La tempestad. Como todas las últimas obras, excepto Pericles y Enrique VIII, parece haber surgido por primera vez hacia 1610-1611; o al menos, en 1611 se representó en la corte una obra llamada La tempestad. A diferencia de Cimbelino y Cuento de invierno, Simon Forman no parece haberla visto por aquella época, de modo que (…) -
Yates (Shakespeare) – Magia de "A Tempestade"
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroAhora tenemos que pensar en la magia de La tempestad. ¿Qué clase de magia es? Este es un problema muy explorado en años recientes y no propongo ningún descubrimiento nuevo o sorprendente al señalar que Próspero, como mago, parece seguir las líneas indicadas en el conocido manual de magia renacentista: De oculta philosophia, de Enrique Cornelio Agripa. En su Introducción a La tempestad de la edición Arden publicada por primera vez en 1954, Frank Kermode abrió la brecha al señalar que Agripa (…)
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Shakespeare: Tempestade
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroConformando-se à ata de 1606, Shakespeare, situando totalmente a ação da Tempestade na Itália da Renascença, povoa o céu de divindades antigas, como fizeram todos seus contemporâneos. Assim como eles, põe em cena uma «Providência» e um «Destino» (destiny, Fortune), uma fatalidade singularmente distanciada dos conceitos cristãos. Mas, presta a esses conceitos uma ação especial. Por um lado, com efeito, esta fatalidade se inscreve na astrologia, a conjunção dos astros que influencia a sorte do (…)
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William Shakespeare
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroSIMBOLISMO — LITERATURA — William Shakespeare (1554-1616)
Excertos do livro de Martin Lings, THE SECRET OF SHAKESPEARE. Trad. Mateus Soares de Azevedo
Shakespeare nasceu menos de três meses após a morte de Michelangelo, e se diz frequentemente de ambos que são dois dos "grandes gênios do Renascimento". Entretanto, como situar Shakespeare à luz de uma abordagem intelectual que aumenta ainda mais, se isto é possível, o nosso respeito por Dante, mas que diminui bastante nossa estima por (…) -
Dalila Pereira: Gil Vicente
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroExcertos de "Místicos Portugueses do Século XVI", Dalila L. Pereira da Costa. Lello & Irmão, 1986.
E será ainda a mesma espiritualidade franciscana, a que informará a obra de Gil Vicente, e a unirá também a esses poetas. Em toda a sua mensagem, avultará esse mesmo cântico de louvor à natureza, essa íntima união com ela, a devoção à Virgem, ao Menino, a Cristo Crucificado, o ideal de soledade e contemplação, o louvor da pobreza e humildade, a refutação de qualquer saber puramente (…) -
Gil Vicente: Todo-Mundo e Ninguém
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroAdaptação de Carlos Drummond de Andrade
Ninguém: Qual o seu nome, cavalheiro?
Todo-Mundo: Eu me chamo Todo-Mundo e todo meu tempo busco dinheiro, e sempre nisso me fundo.
Ninguém: Eu me chamo Ninguém e busco a Consciência.
Belzebu: Eis uma boa experiência: Dinato, escreve isto bem.
Dinato: Que escreverei, Companheiro?
Belzebu: Que Ninguém busca consciência e Todo-mundo dinheiro.
Ninguém: E agora que buscas lá?
Todo-Mundo: Busco honra muito grande
Ninguém: Eu, virtude, que (…) -
Lombard – Máscara de Dioniso
22 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroMITOLOGIA GREGA – MÁSCARA DE DIONISO Excertos de René-André Lombard, "L’Enfant de la nuit d’orage". Trad. e notas de Antonio Carneiro Nós o temos : Em Delfos, centro de religiosidade primordial, em Lerné, em Argos, é Dioniso que foi morto por Perseu.
Indicação fundamental e perfeitamente clara : Dioniso e a Górgona representando a mesma entidade.
Compreende-se, desde logo, que se suspenda Cabeças de Dioniso no ar.
Compreende-se que Dioniso seja antes de tudo UMA MÁSCARA. (…)