Isso me leva a uma última palavra, sobre o princípio de sobriedade que invocas. Gostaria de tentar dar-lhe um conteúdo mais definido. Por ora, proporia o seguinte: a sobriedade não se oporia primeiro, de modo simplesmente exterior e formal (pois, precisamente, onde começa a "forma"?), à sobrecarga ou à embriaguez. Significaria antes que não se trata de crer num álcool das palavras e das formas, cujos vapores dariam acesso a alguma revelação. A arte sóbria se oporia à arte mistagógica – no (…)
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