Morte conselheira
"A morte caminha a nosso lado (a um metro a nossa esquerda, diz Don Juan). por isto podemos ter ter o sentimento físico dela; mas ela pode ser não importa o que: ela é a conselheira que sussurra sem parar: v. não tem o tempo." (Bernard Dubant)
Os atos tem um poder, particularmente quando aquele que age sabe que eles são sua última batalha sobre a terra. Existe uma estranha e ardente felicidade no fato de agir sabendo perfeitamente que este ato pode ser o último da vida. (…)
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Castañeda
Castañeda, Carlos
Matérias
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Castañeda: Morte conselheira
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Castañeda: PropriaImportancia
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroPerder sua própria importância
A humildade do guerreiro não é a humildade do mendigo. O guerreiro não abaixa a cabeça diante de ninguém mas não permite que ninguém abaixe a cabeça diante dele. O mendigo ao contrário cai de joelhos ao menor gesto e lambe o chão para aquele que ele estima superior a ele, mas ao mesmo tempo exige que aquele que está mais baixo que ele, lamba seu chão.
E os homens não valem mais que qualquer outro.
Como, de fato, se sentir tão importante quando se sabe que (…) -
Castañeda: Responsabilidade de viver em um universo misterioso
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroResponsabilidade de viver em um universo misterioso
Buscar atingir a perfeição do guerreiro é a única tarefa digna de nossa idade do homem.
"Carlos Castañeda se queixou a Don Juan de não ter podido jamais ser um artista, e Don Juan lhe respondeu: É porque v. jamais assumiu a responsabilidade de viver em um universo incomensurável." (Bernard Dubant) -
Castañeda: Temperamento
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroTemperamento
O temperamento do guerreiro exige o controle de si ao mesmo tempo que um completo abandono de si.
Os caçadores devem ser homens excepcionalmente em possessão de si mesmos. Eles deixam o menos possível coisas ao azar. -
Dubant (DCRE) – Castañeda, "homem natural"
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroO homem arqui-racionalizado dos tempos modernos tenta se justificar e fazer com que aprecie o mundo incongruente ao qual está ligado falando de progresso, de evolução, da constituição progressiva de um ser maravilhoso, denegrindo o passado e denegrindo-o com base diretamente em uma antiguidade. Mas outra memória nos ensina que o homem apenas se degradou e que essa decadência é "ontológica" e segue, de acordo com os hindus, um processo cíclico.
E essa degradação do homem é precisamente a (…)
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