##### O SABER ROMÂNTICO E AS UNIVERSIDADES
* Uma nova cultura elabora-se em Gottingen e nas demais universidades alemãs, contrastando vivamente com o vazio universitário francês verificado tanto antes quanto depois de Napoleão, pois enquanto as instituições germânicas como Iena, Heidelberg, Munique e Berlim se consolidam como focos do romantismo e instituições em espírito e verdade, a França carece de uma estrutura equivalente que integre o saber de forma orgânica e espiritual.
* A (…)
Página inicial > Palavras-chave > Autores e Obras > Gusdorf
Gusdorf
Georges Gusdorf (1912-2000)
Matérias
-
Gusdorf: Hermenêutica Romântica
25 de novembro, por Murilo Cardoso de Castro -
Gusdorf: O modelo biológico nas ciências humanas
25 de novembro, por Murilo Cardoso de Castro##### A Epistemologia Vitalista e a Natureza da Compreensão Hermenêutica
A tarefa da compreensão nas ciências humanas configura-se como uma reação contra a constante dissipação do sentido, o qual tende a fluir como água na areia assim que fixado em documentos, exigindo dos sábios a função de reanimadores de uma memória humanitária permanentemente ameaçada pelo esquecimento e pela morte, em um processo de palingênese que visa salvar as configurações fugazes do mundo da cultura. A (…) -
Gusdorf: Origem da Hermenêutica
25 de novembro, por Murilo Cardoso de Castro##### A IDADE DE OURO DA HERMENÊUTICA ALEXANDRINA
* A hermenêutica, compreendida como *interpretatio* e exegese, remete à mensagem de Hermes e à transferência de significação, constituindo um ministério da comunicação cuja tarefa inacabável consiste em desvelar a não evidência do sentido, o que leva Nietzsche a definir a filologia como a arte de ler, uma erudição clássica que remonta ao século III a.C. * A fundação de Alexandria no Egito em 330, estabelecendo a capital cultural do Ocidente (…) -
Gusdorf: Superabundância de sentido
25 de novembro, por Murilo Cardoso de Castro##### A ruptura ontológica entre o Iluminismo e o Romantismo
* A sabedoria do século das Luzes circunscreve-se a uma sabedoria dos limites, sintetizada na resignação final de Cândido de cultivar o próprio jardim após o término das aventuras, ao passo que a sensibilidade romântica se situa nos confins do ilimitado, abandonando-se às tentações da aventura perpétua onde a morte, tal como ocorre a Dom Quixote, é apenas um acidente ou um novo ponto de partida para a verdadeira busca de sentido (…)