##### A centralidade do mythos e a dialética entre ordem e tempo
* É imperativo suspender momentaneamente a indagação sobre o estatuto da mimesis, exceto na medida em que esta se define pela tessitura da intriga, para nos voltarmos resolutamente à teoria do mythos a fim de nela discernir o ponto de partida de nossa própria teoria da composição narrativa, sem jamais esquecer que a teoria do mythos é uma abstração derivada da definição da tragédia apresentada por Aristóteles na Poética, (…)
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Aristóteles
Aristóteles (384-322 aC)
Matérias
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Ricoeur (TR1) – A intriga: um modelo de concordância
26 de novembro, por Murilo Cardoso de Castro -
Ricoeur (TR1) – A célula melódica: o par mimesis-mythos
26 de novembro, por Murilo Cardoso de Castro##### Fundamentos Metodológicos e a Dinâmica da Criação Poética
* A reflexão aqui empreendida situa-se em um segundo grau analítico e pressupõe uma familiaridade com os grandes comentários estabelecidos por Lucas, Else, Hardison e, notadamente, por Roselyne Dupont-Roc e Jean Lallot, sendo que os leitores que percorreram esse mesmo trajeto laborioso reconhecerão o quanto esta meditação deve às análises precedentes destes autores. * A abordagem do par mimesis-muthos deve ser iniciada pelo (…) -
Ricoeur (TR1) – O tecer da intriga
26 de novembro, por Murilo Cardoso de CastroO segundo grande texto que impulsionou minha pesquisa foi a Poética de Aristóteles. As razões para essa escolha são duas.
Por um lado, encontrei no conceito de enredo (mythos) a réplica invertida da distentio animi de Agostinho. Agostinho geme sob a pressão existencial da discórdia. Aristóteles discerne no ato poético por excelência — a composição do poema trágico — o triunfo da concordância sobre a discórdia. É evidente que sou eu, leitor de Agostinho e Aristóteles, que estabeleço essa (…)