Garcia Lopes
Que fim levaram os velhos e os jovens ? E que fim levaram as mulheres e as crianças ? Todos estão bem e vivos em algum lugar ; O menor broto mostra que a morte na verdade não existe, E se um dia existiu, seguiu tocando a vida, sem ficar à espera para interrompê-la, E deixou de ser assim que a vida apareceu. Tudo segue e segue sem parar . . . . nada se colapsa, E morrer é diferente do que se imaginava, bem mais afortunado. Alguém aí achou que foi sorte ter nascido ? Já me (…)
Excertos de obras literárias, cênicas e gráficas, além de crítica literária, com foco no imaginal mitográfico, lendário e fantástico.
Matérias mais recentes
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Whitman (GL) – a morte na verdade não existe
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
William Shakespeare
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroSIMBOLISMO — LITERATURA — William Shakespeare (1554-1616)
Excertos do livro de Martin Lings, THE SECRET OF SHAKESPEARE. Trad. Mateus Soares de Azevedo
Shakespeare nasceu menos de três meses após a morte de Michelangelo, e se diz frequentemente de ambos que são dois dos "grandes gênios do Renascimento". Entretanto, como situar Shakespeare à luz de uma abordagem intelectual que aumenta ainda mais, se isto é possível, o nosso respeito por Dante, mas que diminui bastante nossa estima por (…) -
Shakespeare: Tempestade
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroConformando-se à ata de 1606, Shakespeare, situando totalmente a ação da Tempestade na Itália da Renascença, povoa o céu de divindades antigas, como fizeram todos seus contemporâneos. Assim como eles, põe em cena uma «Providência» e um «Destino» (destiny, Fortune), uma fatalidade singularmente distanciada dos conceitos cristãos. Mas, presta a esses conceitos uma ação especial. Por um lado, com efeito, esta fatalidade se inscreve na astrologia, a conjunção dos astros que influencia a sorte do (…)
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Yates (Shakespeare) – Magia de "A Tempestade"
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroAhora tenemos que pensar en la magia de La tempestad. ¿Qué clase de magia es? Este es un problema muy explorado en años recientes y no propongo ningún descubrimiento nuevo o sorprendente al señalar que Próspero, como mago, parece seguir las líneas indicadas en el conocido manual de magia renacentista: De oculta philosophia, de Enrique Cornelio Agripa. En su Introducción a La tempestad de la edición Arden publicada por primera vez en 1954, Frank Kermode abrió la brecha al señalar que Agripa (…)
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Yates (Shakespeare) – A Tempestade
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroFinalmente, llegamos a la obra expresión suprema de la filosofía mágica de las últimas obras: La tempestad, de todos conocida.
Primero, vayamos a la historia textual de La tempestad. Como todas las últimas obras, excepto Pericles y Enrique VIII, parece haber surgido por primera vez hacia 1610-1611; o al menos, en 1611 se representó en la corte una obra llamada La tempestad. A diferencia de Cimbelino y Cuento de invierno, Simon Forman no parece haberla visto por aquella época, de modo que (…) -
Shakespeare (A Tempestade:IV,1): Somos feitos da matéria dos sonhos
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroPRÓSPERO — Pareceis, caro filho, um tanto inquieto, como quem sente medo. Criai ânimo, senhor; nossos festejos terminaram. Como vos preveni, eram espíritos todos esses atores; dissiparam-se no ar, sim, no ar impalpável. E tal como o grosseiro substrato desta vista, as torres que se elevam para as nuvens, os palácios altivos, as igrejas majestosas, o próprio globo imenso, com tudo o que contém, hão de sumir-se, como se deu com essa visão tênue, sem deixarem vestígio. Somos feitos da matéria (…)
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Shakespeare (Romeu e Julieta) – mais dou, mais tenho
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroMinha generosidade é tão ilimitada quanto o mar,
Meu amor é tão profundo; quanto mais eu dou a você,
mais eu tenho, pois ambos são infinitos.
Shakespeare (Romeu e Julieta, II. 133) -
Friedrich von der Leyen: LE MÄRCHEN
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroLe Romantisme allemand. Org. Albert Béguin. Cahiers du Sud, 1949
C’est Johann Gottfried Herder qui a découvert le conte populaire. Il dit quelque part : « Les légendes, les contes, la mythologie sont en quelque sorte les vestiges de la croyance populaire, de son intuition sensible, de ses énergies et de ses instincts, d’un état d’âme où l’on rêve parce qu’on ne sait pas, où l’on croit parce qu’on ne voit pas, et où l’on agit avec toutes les forces d’une âme encore intacte et qui n’a subi (…) -
Lombard – Cabeça Lua
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroCABEÇA-LUA Cabeça-Lua Excertos de [wiki base="enRené-André Lombardwiki], "L’Enfant de la nuit d’orage"; trad. Antonio Carneiro QUEM CORTOU A CABEÇA DA LUA ? A pergunta está em uma velha balada da Lituânia. A resposta : PERKUN, Perkuns, Perkunas.
Quem é PERKUNS ?
Em Lituânia é o poder do Raio e da Tempestade.
Percebe-se claramente aqui o mito explicativo: se a Cabeça-Lua está sem corpo, é porque um grande golpe de sabre decapitou-a. E esse sabre luzente, é o relâmpago.
Ideia que pode (…) -
Lombard – Sirius
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroASTROS — ESTRELAS — SIRIUS
nascer helíaco de Sírio
Excertos de René-André Lombard, "L’Enfant de la nuit d’orage"
O céu do Sul às 21:30 em fevereiro, meridiano de Paris: o quadro Sirius-Orion-Touro-Plêiades atinge o meio da abóbada celeste, à margem da Via Láctea onde brilham os Gêmeos
Se admitimos que as palavras não foram lançadas ao azar, neste fim de noite, Sirius, «eti messeres», ainda no meio do céu, vai no entanto ser apagada pela aurora.
Quando um astro, tem sua aparição no (…)