Miguel Asín Palacios — Escalogia Muçulmana na Divina Comédia
A Estrutura Moral do Paraíso — Dante e Ibn Arabi Pasemos ahora a comparar la estructura moral del paraíso dantesco con el de Ibn Arabi. Ante todo, se echa de ver en este último la misma preocupación de escrupulosa nimiedad en las divisiones y subdivisiones de las categorías de los elegidos, conforme a criterios éticos, lo mismo que vimos en Dante: para Ibn Arabi, «no hay obra buena alguna, sea por cumplimiento de un precepto o (…)
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Obras e crítica literárias
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Estrutura Moral Paraíso Dante Ibn Arabi
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Inferno Ibn Arabi Dante
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroMiguel Asín Palacios — Escatologia Muçulmana na Divina Comédia
3. Las líneas generales de este escenario infernal, esbozadas por los autores de las tradiciones islámicas desde los primeros siglos, fueron conservadas con religioso respeto por los teólogos, sobre todo por los místicos, que las glosaron fantásticamente y hasta intentaron, a veces, interpretarlas por medio de gráficos, esquemas y dibujos.
Uno de esos teólogos místicos anteriores a Dante es el murciano Ibn Arabi, cuyas (…) -
Burckhardt (CMST) – Reflexões sobre a Divina Comédia de Dante
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroQuien considere a la Divina Comedia de Dante como una pura fantasía poética, en realidad no la comprende del todo, y quien la vea como una construcción conceptual envuelta en ropaje poético no le hace justicia. Dante no es un gran poeta, «a pesar de su filosofía»; es un gran poeta en virtud de su visión espiritual que, precisamente porque abarca más de cuanto se pueda imaginar en un principio, condiciona tanto el sentido como la forma de la obra. Está en la naturaleza del arte sacro el ser a (…)
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Burckhardt (CMST) – esferas celestiais na visão de Dante
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroYa hemos dicho que las condiciones de ser o de conciencia correspondientes a los siete cielos planetarios pertenecen al mundo de la materia sutil o psíquica; en realidad, los diversos movimientos de los planetas demuestran que debe tratarse aún de un mundo condicionado por la forma. Para ser más exactos, las condiciones así representadas son de tipo tanto psíquico como espiritual; son como una extensión del Espíritu divino al campo de la psique, o como una ascensión de la psique al campo del (…)
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Denis de Rougemont (1906-1985)
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroEscritor suíço que se notabilizou por um estudo sobre o amor no Ocidente, O AMOR E O OCIDENTE (DRAmor), que se consagrou como referência no século XX. De sua tradução abreviada da obra original em francês, estaremos apresentando alguns extratos abaixo.
Atendendo à sugestão de meu editor inglês — que, por um acaso que muito me honra, é T. S. Eliot — decidi empreender a revisão desta obra.
Três lustros se passaram desde sua publicação, e também uma guerra e muitas experiências que (…) -
Rougemont Eros Agape
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroDenis Rougemont — O Amor e o Ocidente
EROS OU O DESEJO SEM FIM (Platonismo, druidismo, maniqueísmo) Em Fedro e O Banquete, Platão fala de um furor que vai do corpo à alma para perturbá-la com humores malignos. Não é o amor que ele louva. Mas há outra espécie de furor, ou de delírio, que não se engendra sem a intervenção de alguma divindade, nem se cria na alma a partir de nós mesmos: é uma inspiração inteiramente estranha, uma atração que age externamente, um arrebatamento, um rapto (…) -
Durand (FM) – Gustav Meyrink
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroDurandFM
Ao ler esta página, parecerá menos paradoxal aproximar a obra de Gustav Meyrink da Grande Obra proustiana. E, no entanto, esses dois autores parecem estar nos antípodas literários um do outro: enquanto a obra de Proust é um longo e contínuo monólogo interior, a obra de Meyrink é feita de livros autônomos em seus temas e personagens. Enquanto a descoberta do francês é a posteriori, após uma longa e tateante "busca", a do austríaco primeiro apresenta a priori — no domínio (…) -
Gilbert Durand (GDFS) – Caminhos do Ano
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroGilbert Durand — A Fé do Sapateiro. Excertos da tradução de Sérgio Bath Todo o tempo da vida presente se divide em quatro partes: o tempo do desvio, da renovação ou retorno, da reconciliação e da peregrinação... (Jacques de Varazze, Provincial da Lombardia dos Irmãos Pregadores. A Lenda Dourada, 1260) Ao escolher este título para minha intervenção nas quartas Jornadas da Universidade de São João de Jerusalém quis antes de tudo render uma homenagem direta ao belo trabalho do meu colega e (…)
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Gilbert Durand (GBFS) – Cristo Cronocrator
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro(...) É certo que Sterckx e Champeaux assinalam que o lugar do Cristo "cronocrator", tal como representado no pórtico de tantas basílicas romanas (por exemplo em Vézelay, em Autun, em Sainte-Croix de Bordeaux, em Aulnay, etc.), entre os meses e os signos do zodíaco, não é — como se poderia esperar — o solstício astronômico (fim dos Gêmeos, começo de Câncer) de verão, mas está entre Câncer e Leão. Todavia, esses sábios autores não aprofundam o insólito dessa situação zodiacal.
Corrobora tal (…) -
Gilbert Durand (GDSAI) – Imaginação simbólica
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroExcertos do livro "Imaginação Simbólica", trad. de Liliane Fitipaldi "Um sinal é uma parte do mundo físico do ser (being), um símbolo é uma parte do mundo humano da significação (meaning)." E. Cassirer, An Essay on Man, p. 32. Sempre reinou extrema confusão no uso de termos relativos ao imaginário. Talvez se deva presumir que esse estado de coisas provém da extrema desvalorização que sofreu a imaginação, a "phantasia", no pensamento do Ocidente e da Antiguidade clássica. De qualquer modo, (…)