Desde el punto de vista físico, la Tierra es un globo; todos los autores de la Edad Media coinciden en eso. A comienzos de la Edad de «las Tinieblas», como también en el siglo xix, podemos encontrar quienes creían que la Tierra era plana. Lecky, cuyo objetivo requería de algún modo que denigrase el pasado, exhumó a Cosmas Indicopleustes, del siglo vi, quien creía que la Tierra era un para-lelogramo plano. Pero, tal como revela la propia exposición de Lecky, Cosmas escribió en parte para (…)
Excertos de obras literárias, cênicas e gráficas, além de crítica literária, com foco no imaginal mitográfico, lendário e fantástico.
Matérias mais recentes
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Lewis: Globo Terrestre
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de Castro -
Lewis Estudos em Palavras
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroC.S.Lewis — ESTUDOS EM PALAVRAS
Trata-se de um notável pequeno livro de Lewis dedicado ao estudo etimológico de alguns verbetes fundamentais nas línguas ocidentais, em particular a língua inglesa, mas em grande parte originários do latim. Estaremos traduzindo alguns excertos deste livro. -
Lewis Dama Natura
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroC.S.Lewis — A Imagem do Mundo ESTACIO, CLAUDIANO Y LA DAMA «NATURA» A Estacio, cuya Tebaida apareció en los años noventa del siglo primero, se lo equiparaba en la Edad Media (como ya hemos visto) con Virgilio, Homero y Lucano. Como Lucano, se esforzaba por hacer frases altisonantes, con menos éxito, y también con menos continuidad. Tenía un ingenio de más altos vuelos que el de Lucano, una seriedad más auténtica, más piedad y una imaginación más versátil; la Tebaida es un poema menos tedioso (…)
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Lewis: Céus
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroActualmente se conoce tan bien, en general, la arquitectura del universo ptolemaico, que voy a tratarlo en la forma más breve posible. La Tierra, que es esférica y ocupa el centro, está rodeada por una serie de globos huecos y transparentes, uno encima de otro, y naturalmente cada uno de ellos mayor que el que está por debajo. Ésas son las «esferas», «cielos» o (a veces) «elementos». En cada una de las primeras siete esferas hay fijado un gran cuerpo luminoso. Empezando por la Tierra, el (…)
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Lewis Apuleio
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroC.S.Lewis — A Imagem do Mundo APULEYO, DE DEO SOCRATIS A Apuleyo, nacido en Numidia hacia 125 d. de C, suele recordárselo (y merecidamente) en la actualidad por su curiosa novela, La metamorfosis o El asno de oro. Sin embargo, para un medievalista, su ensayo Sobre el dios de Sócrates es más importante.
Sus fuentes son dos pasajes de Platón. El primero figura en la Apología (31cd) y en él Sócrates explica por qué se abstuvo de intervenir en la vida política. «La razón», dice, «ya me habéis (…) -
Angelo Guido: Última Ceia de Leonardo da Vinci
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroAngelo Guido — Símbolos e Mitos na Pintura de Leonardo da Vinci UNA COSA NATURALE... Quando confrontamos a Ceia de Leonardo da Vinci, pintada no refeitório de Santa Maria delle Grazie, em Milão, com as de épocas anteriores e, mesmo, com as do seu tempo, notamos, de imediato, como a de Leonardo parece natural, sem artifícios e simples na dignidade de compostura artística do seu conteúdo expressivo e da sua composição. Observando-se a cena ali representada, a figura do Redentor ao centro, os (…)
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Angelo Guido: Última Ceia de Leonardo da Vinci (gráfico I)
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroO ESTRANHO TRAÇADO GRÁFICO I — Já assinalamos que ao fundo da sala em que a ceia de Cristo se realiza há três janelas, abertas para a claridade de uma paisagem serena e de indefinidas perspectivas. São os três. pontos mais luminosos do mural. Com a janela do centro, coincide a figura de Cristo. Sobre a mesma abertura, Leonardo colocou um tímpano em arco de círculo, à guisa de enfeite. Parece um detalhe sem maior importância, pois que semelhante enfeite semi-circular ou tímpano era elemento (…)
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Hugo Von Hofmannsthal: papel do poeta
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroEstá aí, e não é da conta de ninguém se preocupar com sua presença. Está aí e, sem nenhum som, muda de lugar; e não é nada além de olhos e ouvidos, e assume a cor dos objetos sobre os quais seus sentidos repousam. É o espectador, não, é o companheiro oculto, o irmão silencioso de tudo, e a mudança de suas cores é um tormento íntimo para ele. Sofre com tudo e, enquanto sofre, se deleita. Essa capacidade de desfrutar dolorosamente é todo o conteúdo de sua vida. Sofre ao sentir as coisas, e (…)
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Bosch Inferno
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroJerônimo Bosch — A CARROÇA DE FENO
Excertos traduzidos do livro de Ernst Merten, "Hieronymus Bosch" O INFERNO Na portinhola direita a corja diabólica mergulha diretamente para o inferno. O objeto principal desta aba do retábulo (v. Carroça de Feno) é uma espécie de torre, local de uma grande atividade. Esta torre poderia ser considerada como um símbolo da analogia satânica com a Torre de Babel. A ilusão falseia sentidos abusados, o orgulho e a presunção, três verdadeiros degraus da (…) -
Bosch Caminhante
23 de julho de 2024, por Murilo Cardoso de CastroA CARROÇA DE FENO — CAMINHANTE
VIDE: CAMINHANTES O CAMINHANTE Quando as portas se fecham vemos a quintessência do que nos reserva no interior do retábulo. Bosch retraça o caminho no qual avança a humanidade, insistindo no percurso já cumprido. É o homem só e único, lançado a seus próprios recursos, que deve se esforçar por percorrer todo este caminho. Bosch vê o homem como um errante pobremente vestido que se curva sob o peso de sua mochila, uma mochila que contém todas as misérias do (…)